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Amigas faturam R$ 840 mil por ano vendendo sobremesas na Internet
Publicado em 22/12/2015 , por Gustavo Mause
Publicitária e psicóloga viram negócio de bolos, brownies e cookies dar salto depois de adotarem entrega por correio
São Paulo - A paixão pela culinária e a rotina cansativa de trabalho motivaram as amigas Danielle Dhoye e Astrid Simão à mudarem suas vidas e iniciarem um negócio próprio. Em 2012, a dupla lançou o Chez Moi Chez Toi (Algo como “Da nossa cozinha para a sua”), que vende sobremesas pré-prontas pela internet e hoje fatura R$ 70 mil por mês.
“Trabalhei em produtoras grandes por mais de duas décadas quando resolvi largar tudo. As pessoas me diziam: ′Você é muito corajosa′. Mas não fui. Não aguentava mais, não conseguia mais trabalhar. Estava ficando fisicamente doente”, conta Danielle, publicitária, de 41 anos.
Astrid, de 47 anos, também abandonou o emprego para embarcar no projeto. Psicóloga, trabalhava em um hospital, e hoje atende apenas alguns poucos pacientes, para ter tempo de se dedicar à empresa.
“Nos conhecemos quando nossas filhas eram ainda bebês e frequentavam a mesma escola. Conversávamos sobre culinária, trocávamos receitas e cozinhávamos juntas nos finais de semana. A Dani é uma boleira de mão cheia e eu gosto muito de doces. Nos últimos anos, discutimos muitas ideias e falamos sobre a possibilidade de deixar nossos empregos. Um dia, sentamos, olhamos uma para a cara da outra e falamos: ′Vamos!′”, relata Astrid.
“Não tínhamos dinheiro para abrir café ou restaurante. Pensamos então no que poderíamos fazer: quem sabe dar aulas, ou então fazer bolos para fora”, completa Danielle, que ainda destaca outro ponto em comum entre elas, as origens: “Ambas somos franco-brasileiras. Meu pai é francês e a mãe da Astrid é francesa. A gastronomia está um pouco no sangue”.
A ideia para o negócio surgiu após pesquisas sobre o mercado gastronômico nos Estados Unidos e na Europa. Alguns sites já vendiam misturas de sobremesas lá fora e as sócias decidiram trazer a novidade para o Brasil.
“Vi uma matéria em um site americano com uma sugestão de um cookie que vinha em pote de vidro, para dar de presente, e achei muito legal. Ficamos oito meses fazendo testes e lançamos os primeiros produtos. Testamos até ficarmos felizes, somos exigentes. Fazemos uma tia minha, hipercrítica, experimentar. Damos também para uma amiga que não sabe nem fritar ovo, para as nossas sobrinhas”, conta a publicitária.
Praticidade e carinho
Outro diferencial das sobremesas é a praticidade. São nove receitas diferentes, misturadas em potinhos feitos de PET. Para transformá-las em cookies e bolos, basta acrescentar manteiga e ovos.
“Qualquer pessoa que não tem a menor noção de como se virar em uma cozinha, consegue fazer. Mesmo quem tem experiência com culinária gosta, porque é rápido. Em 20 minutos, qualquer uma das receitas fica pronta”, afirma Danielle. “Brincamos com o cliente que a única coisa que pode dar errado é ele esquecer a sobremesa no forno e queimar. Até crianças pequenas fazem, com ajuda dos pais”, acrescenta Astrid.
Segundo a psicóloga, o mais gratificante é a relação com os clientes e a experiência que a Chez Moi Chez Toi proporciona às pessoas: “Elas ficam muito orgulhosas. Colocamos os melhores ingredientes no pote, para poupar o trabalho de sair para comprar. Mas a energia de fazer, de montar, de assar, é da própria pessoa. Ela se apropria da receita e diz ‘é minha`.
Danielle também destaca a proximidade e o carinho com os clientes como um dos fatores mais importantes: “Gostamos muito de conversar por e-mail. Respondemos dúvidas, enviamos sugestões, perguntamos se a pessoa ficou satisfeita. Tenho mais de duas mil fotos de crianças cozinhando, que as mães mandam. Acho importante essa troca. Não é só apertar um botão e comprar”.
Sucesso e expansão do negócio
De acordo com as sócias, todas as receitas fazem sucesso, agradando por utilizar ingredientes de primeira linha: chocolates belgas, favas de baunilha de Madagascar e da Polinésia, cacau francês e açúcar, farinha e aveia de qualidade. emulsificantes, estabilizantes e outras substâncias artificiais são proibidas. Entre os produtos mais vendidos, está a mistura para o brownie.
“É o nosso orgulho, uma receita espetacular. É o mais caro, mas as pessoas experimentam e compram de novo, sempre. Os cookies infantis, com chocolate ou com avelã, também fazem muito sucesso. Parece que o Brasil inteiro é chocólatra”, brinca Astrid.
De início, as receitas eram menos diversificadas – havia apenas quatro opções – e vendidas apenas para São Paulo. Com a parceria com os Correios, Danielle e Astrid conseguiram expandir os negócios.
“O serviço dos Correios foi de grande contribuição. Passamos a vender para todo o Brasil. Conseguimos clientes fiéis em Brasília, Campo Grande, Goiânia, Manaus e Rio de Janeiro, entre outros lugares. É tudo bem rápido. No mesmo dia, no máximo no dia seguinte, colocamos os pedidos nos Correios e já enviamos o código de rastreamento para o cliente acompanhar. Em 99% das vezes, cumprimos com os prazos”, garante a psicóloga.
Apesar dos riscos tomados pelas amigas ao deixarem seus empregos e investir em um modelo de negócio relativamente novo, parece que a empreitada deu certo. Ambas dizem não ter arrependimentos.
“Trabalho 24 horas por dia”, exagera Dani. “Passei seis finais de semana seguidos trabalhando sem parar, mas valeu muito a pena. Faço o que me dá prazer, e ainda tenho como colega de trabalho, uma amiga. A Astrid é uma pessoa calma e organizada. Nunca brigamos. Ela ainda é psicóloga, por isso, me aguenta ”, brinca.
“Somos muito companheiras e confiamos uma na outra. Essa boa relação é fundamental para um negócio, ainda mais quando se lida com gastronomia. Mexemos com saúde, sabor e afeto”, afirma Astrid.
“Trabalhei em produtoras grandes por mais de duas décadas quando resolvi largar tudo. As pessoas me diziam: ′Você é muito corajosa′. Mas não fui. Não aguentava mais, não conseguia mais trabalhar. Estava ficando fisicamente doente”, conta Danielle, publicitária, de 41 anos.
Astrid, de 47 anos, também abandonou o emprego para embarcar no projeto. Psicóloga, trabalhava em um hospital, e hoje atende apenas alguns poucos pacientes, para ter tempo de se dedicar à empresa.
“Nos conhecemos quando nossas filhas eram ainda bebês e frequentavam a mesma escola. Conversávamos sobre culinária, trocávamos receitas e cozinhávamos juntas nos finais de semana. A Dani é uma boleira de mão cheia e eu gosto muito de doces. Nos últimos anos, discutimos muitas ideias e falamos sobre a possibilidade de deixar nossos empregos. Um dia, sentamos, olhamos uma para a cara da outra e falamos: ′Vamos!′”, relata Astrid.
“Não tínhamos dinheiro para abrir café ou restaurante. Pensamos então no que poderíamos fazer: quem sabe dar aulas, ou então fazer bolos para fora”, completa Danielle, que ainda destaca outro ponto em comum entre elas, as origens: “Ambas somos franco-brasileiras. Meu pai é francês e a mãe da Astrid é francesa. A gastronomia está um pouco no sangue”.
A ideia para o negócio surgiu após pesquisas sobre o mercado gastronômico nos Estados Unidos e na Europa. Alguns sites já vendiam misturas de sobremesas lá fora e as sócias decidiram trazer a novidade para o Brasil.
“Vi uma matéria em um site americano com uma sugestão de um cookie que vinha em pote de vidro, para dar de presente, e achei muito legal. Ficamos oito meses fazendo testes e lançamos os primeiros produtos. Testamos até ficarmos felizes, somos exigentes. Fazemos uma tia minha, hipercrítica, experimentar. Damos também para uma amiga que não sabe nem fritar ovo, para as nossas sobrinhas”, conta a publicitária.
Praticidade e carinho
Outro diferencial das sobremesas é a praticidade. São nove receitas diferentes, misturadas em potinhos feitos de PET. Para transformá-las em cookies e bolos, basta acrescentar manteiga e ovos.
“Qualquer pessoa que não tem a menor noção de como se virar em uma cozinha, consegue fazer. Mesmo quem tem experiência com culinária gosta, porque é rápido. Em 20 minutos, qualquer uma das receitas fica pronta”, afirma Danielle. “Brincamos com o cliente que a única coisa que pode dar errado é ele esquecer a sobremesa no forno e queimar. Até crianças pequenas fazem, com ajuda dos pais”, acrescenta Astrid.
Segundo a psicóloga, o mais gratificante é a relação com os clientes e a experiência que a Chez Moi Chez Toi proporciona às pessoas: “Elas ficam muito orgulhosas. Colocamos os melhores ingredientes no pote, para poupar o trabalho de sair para comprar. Mas a energia de fazer, de montar, de assar, é da própria pessoa. Ela se apropria da receita e diz ‘é minha`.
Danielle também destaca a proximidade e o carinho com os clientes como um dos fatores mais importantes: “Gostamos muito de conversar por e-mail. Respondemos dúvidas, enviamos sugestões, perguntamos se a pessoa ficou satisfeita. Tenho mais de duas mil fotos de crianças cozinhando, que as mães mandam. Acho importante essa troca. Não é só apertar um botão e comprar”.
Sucesso e expansão do negócio
De acordo com as sócias, todas as receitas fazem sucesso, agradando por utilizar ingredientes de primeira linha: chocolates belgas, favas de baunilha de Madagascar e da Polinésia, cacau francês e açúcar, farinha e aveia de qualidade. emulsificantes, estabilizantes e outras substâncias artificiais são proibidas. Entre os produtos mais vendidos, está a mistura para o brownie.
“É o nosso orgulho, uma receita espetacular. É o mais caro, mas as pessoas experimentam e compram de novo, sempre. Os cookies infantis, com chocolate ou com avelã, também fazem muito sucesso. Parece que o Brasil inteiro é chocólatra”, brinca Astrid.
De início, as receitas eram menos diversificadas – havia apenas quatro opções – e vendidas apenas para São Paulo. Com a parceria com os Correios, Danielle e Astrid conseguiram expandir os negócios.
“O serviço dos Correios foi de grande contribuição. Passamos a vender para todo o Brasil. Conseguimos clientes fiéis em Brasília, Campo Grande, Goiânia, Manaus e Rio de Janeiro, entre outros lugares. É tudo bem rápido. No mesmo dia, no máximo no dia seguinte, colocamos os pedidos nos Correios e já enviamos o código de rastreamento para o cliente acompanhar. Em 99% das vezes, cumprimos com os prazos”, garante a psicóloga.
Apesar dos riscos tomados pelas amigas ao deixarem seus empregos e investir em um modelo de negócio relativamente novo, parece que a empreitada deu certo. Ambas dizem não ter arrependimentos.
“Trabalho 24 horas por dia”, exagera Dani. “Passei seis finais de semana seguidos trabalhando sem parar, mas valeu muito a pena. Faço o que me dá prazer, e ainda tenho como colega de trabalho, uma amiga. A Astrid é uma pessoa calma e organizada. Nunca brigamos. Ela ainda é psicóloga, por isso, me aguenta ”, brinca.
“Somos muito companheiras e confiamos uma na outra. Essa boa relação é fundamental para um negócio, ainda mais quando se lida com gastronomia. Mexemos com saúde, sabor e afeto”, afirma Astrid.
Fonte: IG Notícias - 21/12/2015
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