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Nelson Barbosa assume Ministério da Fazenda no lugar de Joaquim Levy
Publicado em 21/12/2015 , por NATUZA NERY
A presidente Dilma Rousseff definiu que Nelson Barbosa, que estava na pasta do Planejamento, substitui Joaquim Levy e é o novo ministro da Fazenda.
O Palácio do Planalto divulgou nota oficial nesta sexta-feira (18). "A presidente agradece a dedicação do ministro Joaquim Levy, que teve papel fundamental no enfrentamento da crise econômica, e deseja muito sucesso nos seus desafios futuros".
A decisão foi apressada após Levy fazer um discurso de despedida em reunião interna no Ministério da Fazenda. Ele já havia combinado a saída com a presidente, mas ficaria de confirmar sua exoneração no início de janeiro.
E Valdir Simão, atual ministro da Controladoria-Geral da União, assume o Ministério do Planejamento no lugar de Barbosa.
No lugar de Simão, na Controladoria-Geral da União, assume interinamente Carlos Higino Ribeiro de Alencar, secretário-executivo da pasta.
DESPEDIDA
Levy divulgou nota afirmando que ele e a equipe fizeram o que foi proposto em janeiro, quando assumiu o cargo, pelo menos naquilo que dependia deles.
No documento apresentado como balanço de fim de ano, em clima de despedida do governo, ele disse que chegou ao fim de 2015 preocupado com a situação do país, particularmente com a da economia. Além disso, os reflexos negativos da crise na atividade econômica e na geração de empregos poderão se estender por 2016.
Ao falar sobre seu legado, disse que "o tempo saberá mostrar os resultados que se colherão de tudo que foi feito até agora" e responsabilizou a turbulência política pela maior parte da crise.
"Seria uma injustiça comigo, com minha equipe e com a presidente Dilma Rousseff achar que o país enfrenta uma recessão pelo fato de termos proposto e, em alguma medida, já implementado um ajuste fiscal. Um ajuste pelo qual ela tem se empenhado", afirmou.
"Boa parte da queda do PIB decorre de processos políticos, que tiveram importante impacto na economia, criando incerteza e multiplicidade de cenários que levaram à retração da atividade de empresas e indivíduos."
Disse ainda que ninguém quer o impeachment primeira opção, "especialmente se o governo mostrar como serão as políticas econômicas nos próximos três anos."
Levy afirmou que, ao contrário do que é muitas vezes sugerido, a agenda do ministério sempre foi muito além do ajuste fiscal, que não será suficiente para superar a crise atual, e que são necessárias reformas como a da Previdência Social. E defendeu que o governo deve seguir esse caminho e não o de relaxamento de restrições orçamentárias para tentar socorrer alguns setores econômicos.
Por fim, repetiu a frase dita pela manhã em café com jornalistas de que "o país não pode ficar parado, porque, hoje, ficar parado é andar para trás."
O Palácio do Planalto divulgou nota oficial nesta sexta-feira (18). "A presidente agradece a dedicação do ministro Joaquim Levy, que teve papel fundamental no enfrentamento da crise econômica, e deseja muito sucesso nos seus desafios futuros".
A decisão foi apressada após Levy fazer um discurso de despedida em reunião interna no Ministério da Fazenda. Ele já havia combinado a saída com a presidente, mas ficaria de confirmar sua exoneração no início de janeiro.
E Valdir Simão, atual ministro da Controladoria-Geral da União, assume o Ministério do Planejamento no lugar de Barbosa.
No lugar de Simão, na Controladoria-Geral da União, assume interinamente Carlos Higino Ribeiro de Alencar, secretário-executivo da pasta.
DESPEDIDA
Levy divulgou nota afirmando que ele e a equipe fizeram o que foi proposto em janeiro, quando assumiu o cargo, pelo menos naquilo que dependia deles.
No documento apresentado como balanço de fim de ano, em clima de despedida do governo, ele disse que chegou ao fim de 2015 preocupado com a situação do país, particularmente com a da economia. Além disso, os reflexos negativos da crise na atividade econômica e na geração de empregos poderão se estender por 2016.
Ao falar sobre seu legado, disse que "o tempo saberá mostrar os resultados que se colherão de tudo que foi feito até agora" e responsabilizou a turbulência política pela maior parte da crise.
"Seria uma injustiça comigo, com minha equipe e com a presidente Dilma Rousseff achar que o país enfrenta uma recessão pelo fato de termos proposto e, em alguma medida, já implementado um ajuste fiscal. Um ajuste pelo qual ela tem se empenhado", afirmou.
"Boa parte da queda do PIB decorre de processos políticos, que tiveram importante impacto na economia, criando incerteza e multiplicidade de cenários que levaram à retração da atividade de empresas e indivíduos."
Disse ainda que ninguém quer o impeachment primeira opção, "especialmente se o governo mostrar como serão as políticas econômicas nos próximos três anos."
Levy afirmou que, ao contrário do que é muitas vezes sugerido, a agenda do ministério sempre foi muito além do ajuste fiscal, que não será suficiente para superar a crise atual, e que são necessárias reformas como a da Previdência Social. E defendeu que o governo deve seguir esse caminho e não o de relaxamento de restrições orçamentárias para tentar socorrer alguns setores econômicos.
Por fim, repetiu a frase dita pela manhã em café com jornalistas de que "o país não pode ficar parado, porque, hoje, ficar parado é andar para trás."
Fonte: Folha Online - 18/12/2015
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