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Guru do mercado financeiro diz que Brasil está imprevisível até eleições
Publicado em 16/12/2015
Um dos investidores mais ouvidos por seus pares do mercado financeiro, Luis Stuhlberger, da Verde Asset, compara o atual cenário econômico e político do Brasil à Primeira Guerra Mundial: com muitas mortes e um desfecho incerto.
Para ele, além da coincidência de datas —a Primeira Guerra foi de 1914 a 1918 e a crise atual deve durar de 2014 a 2018—, "no conflito do século passado, morreu muita gente e é difícil dizer quem ganhou. Desta vez, o vencedor vai estar nas urnas de 2018, e não sabemos prever agora para onde vamos."
Na avaliação de Stuhlberger, até as próximas eleições nacionais, será "uma guerra de trincheira, onde parte da oligarquia política e econômica do país está sendo dizimada".
O executivo, que já havia se mostrado cauteloso sobre o futuro em relatório recém-divulgado, disse nesta terça (15) em almoço no banco de investimento Credit Suisse que, no atual cenário de transição, está difícil assumir posições de investimentos tanto otimistas como pessimistas.
"A Verde já estava posicionado de forma pessimista, mas talvez boa parte do pessimismo, agora, já esteja no preço."
O gestor diz que, como a situação política parece sem controle, "todos querem apenas se salvar, e não pensar no bem do país". "E não se vê vencedor do ponto de vista político."
Stuhlberger ressalvou, porém, que investidores estrangeiros têm olhado para o Brasil com menos ansiedade que os brasileiros, "empurrando com a barriga até o final dessa transição".
Embora veja os rumos da Operação Lava Jato e do conflito político como "uma caixa de surpresas, que não vai acabar tão cedo", o gestor diz que, no dia a dia do fundo, os negócios acabam não sendo tão afetados.
A Verde captou em 2015 R$ 3 bilhões para fundos que combinaram investimentos em renda fixa e renda variável, tanto no Brasil quanto no exterior.
A estratégia deve ser semelhante neste ano, segundo ele.
Conhecido pela sensibilidade em relação ao movimento do câmbio, Stuhlberger afirmou, em seu relatório sobre novembro que o dólar parece não ter chegado ainda em seu nível adequado, mas que o momento não é ideal para elevar investimentos na moeda.
Para ele, além da coincidência de datas —a Primeira Guerra foi de 1914 a 1918 e a crise atual deve durar de 2014 a 2018—, "no conflito do século passado, morreu muita gente e é difícil dizer quem ganhou. Desta vez, o vencedor vai estar nas urnas de 2018, e não sabemos prever agora para onde vamos."
Na avaliação de Stuhlberger, até as próximas eleições nacionais, será "uma guerra de trincheira, onde parte da oligarquia política e econômica do país está sendo dizimada".
O executivo, que já havia se mostrado cauteloso sobre o futuro em relatório recém-divulgado, disse nesta terça (15) em almoço no banco de investimento Credit Suisse que, no atual cenário de transição, está difícil assumir posições de investimentos tanto otimistas como pessimistas.
"A Verde já estava posicionado de forma pessimista, mas talvez boa parte do pessimismo, agora, já esteja no preço."
O gestor diz que, como a situação política parece sem controle, "todos querem apenas se salvar, e não pensar no bem do país". "E não se vê vencedor do ponto de vista político."
Stuhlberger ressalvou, porém, que investidores estrangeiros têm olhado para o Brasil com menos ansiedade que os brasileiros, "empurrando com a barriga até o final dessa transição".
Embora veja os rumos da Operação Lava Jato e do conflito político como "uma caixa de surpresas, que não vai acabar tão cedo", o gestor diz que, no dia a dia do fundo, os negócios acabam não sendo tão afetados.
A Verde captou em 2015 R$ 3 bilhões para fundos que combinaram investimentos em renda fixa e renda variável, tanto no Brasil quanto no exterior.
A estratégia deve ser semelhante neste ano, segundo ele.
Conhecido pela sensibilidade em relação ao movimento do câmbio, Stuhlberger afirmou, em seu relatório sobre novembro que o dólar parece não ter chegado ainda em seu nível adequado, mas que o momento não é ideal para elevar investimentos na moeda.
Fonte: Folha Online - 15/12/2015
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