<
Voltar para notícias
2965
pessoas já leram essa notícia
Pediatras dão dicas de como proteger as crianças da zika
Publicado em 16/12/2015
Casas equipadas e kit de proteção dentro da bolsa. A rotina de quem tem filho pequeno mudou desde que o zika vírus começou a circular no Rio e foi relacionado a casos de microcefalia e a uma síndrome que causa paralisia. Os pais têm ficado cada vez mais atentos para evitar a picada do mosquito Aedes aegypti.
Na casa da professora Cris Pereira Lopes, de 35 anos, grávida de seis meses e mãe de uma menina de 1 ano, foi montada uma “operação de guerra” contra o mosquito. Além de utilizar repelente de tomada, ela também passou a vestir a filha com roupas que protegem braços e pernas.
— Há duas semanas, tive uma virose e corri para o médico para fazer todos os exames. Graças a Deus, não foi nada de mais. Já estou ciente de que não podemos nos descuidar com essa doença — diz ela.
A enfermeira Paula Elias, de 31 anos, mãe de Thiago, de 3 meses, recorre a mosquiteiro e a fraldas para proteger seu bebê durante os passeios:
— Peguei zika há um mês e, agora, estou redobrando os cuidados com meu filho. Coloquei um mosquiteiro no berço e, quando vou para a rua, cubro as perninhas dele com uma fralda.
O casal Aline e Fernando Cruz, de 36 e 42 anos, respectivamente, levaram o filho de 2 anos para brincar na Praça Xavier de Brito, na Tijuca, neste domingo. Além de lanche e brinquedos, na bolsa deles havia repelente.
— A gente fica com medo de ele ser picado, mas não podemos deixar de sair. Por isso, passamos o repelente umas duas vezes por dia, nas pernas e nos braços dele — conta Fernando.
O engenheiro Eduardo Salomão, de 44 anos, conta os filhos Bernando, de 3 anos, e Caroline, de 6, têm usado calça comprida para evitar picadas de mosquito.
— Desde que comecei a ouvir sobre o zika vírus, passei a mandar meus filhos para a escola com calças compridas. Essa doença é muito séria, e os pais precisam ficar atentos — diz ele.
Presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, o médico Eduardo Vaz ressalta que o principal cuidado deve ser combater focos do mosquito. Além disso, ele recomenda proteger a criança com roupas, telas nas janelas, mosquiteiro e repelentes:
— Os pais não devem passar repelentes nas mãos, boca, nariz e olhos da criança. Como o mosquito é repelido pelo odor, usar o produto nas outras partes do corpo é suficiente.
O infectologista e pediatra da UFRJ Edimilson Migowski alerta que, apesar de raro, o zika pode evoluir para síndrome de Guillain-Barré, entre dez e 42 dias após o fim da doença:
— Caso os pais observem a criança com dificuldade de engatinhar ou andar, devem procurar um médico imediatamente.
Desde 23 outubro, quando a notificação de casos de zika tornou-se obrigatória na cidade do Rio, a Secretaria municipal de Saúde registrou 339 gestantes com os sintomas da doença. A prefeitura também investiga 32 casos de bebês que nasceram com microcefalia em maternidades do Rio este ano, para descobrir se as mães contraíram zika. Até o último domingo, a cidade tinha 930 casos notificados da doença.
Na casa da professora Cris Pereira Lopes, de 35 anos, grávida de seis meses e mãe de uma menina de 1 ano, foi montada uma “operação de guerra” contra o mosquito. Além de utilizar repelente de tomada, ela também passou a vestir a filha com roupas que protegem braços e pernas.
— Há duas semanas, tive uma virose e corri para o médico para fazer todos os exames. Graças a Deus, não foi nada de mais. Já estou ciente de que não podemos nos descuidar com essa doença — diz ela.
A enfermeira Paula Elias, de 31 anos, mãe de Thiago, de 3 meses, recorre a mosquiteiro e a fraldas para proteger seu bebê durante os passeios:
— Peguei zika há um mês e, agora, estou redobrando os cuidados com meu filho. Coloquei um mosquiteiro no berço e, quando vou para a rua, cubro as perninhas dele com uma fralda.
O casal Aline e Fernando Cruz, de 36 e 42 anos, respectivamente, levaram o filho de 2 anos para brincar na Praça Xavier de Brito, na Tijuca, neste domingo. Além de lanche e brinquedos, na bolsa deles havia repelente.
— A gente fica com medo de ele ser picado, mas não podemos deixar de sair. Por isso, passamos o repelente umas duas vezes por dia, nas pernas e nos braços dele — conta Fernando.
O engenheiro Eduardo Salomão, de 44 anos, conta os filhos Bernando, de 3 anos, e Caroline, de 6, têm usado calça comprida para evitar picadas de mosquito.
— Desde que comecei a ouvir sobre o zika vírus, passei a mandar meus filhos para a escola com calças compridas. Essa doença é muito séria, e os pais precisam ficar atentos — diz ele.
Presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, o médico Eduardo Vaz ressalta que o principal cuidado deve ser combater focos do mosquito. Além disso, ele recomenda proteger a criança com roupas, telas nas janelas, mosquiteiro e repelentes:
— Os pais não devem passar repelentes nas mãos, boca, nariz e olhos da criança. Como o mosquito é repelido pelo odor, usar o produto nas outras partes do corpo é suficiente.
O infectologista e pediatra da UFRJ Edimilson Migowski alerta que, apesar de raro, o zika pode evoluir para síndrome de Guillain-Barré, entre dez e 42 dias após o fim da doença:
— Caso os pais observem a criança com dificuldade de engatinhar ou andar, devem procurar um médico imediatamente.
Desde 23 outubro, quando a notificação de casos de zika tornou-se obrigatória na cidade do Rio, a Secretaria municipal de Saúde registrou 339 gestantes com os sintomas da doença. A prefeitura também investiga 32 casos de bebês que nasceram com microcefalia em maternidades do Rio este ano, para descobrir se as mães contraíram zika. Até o último domingo, a cidade tinha 930 casos notificados da doença.
Fonte: Extra - 15/12/2015
2965
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 25/11/2024 68,1 milhões de consumidores estavam inadimplentes em outubro
- Etanol se mostra como opção mais vantajosa que gasolina em 11 Estados e no DF
- Prevent Sênior, Amil e mais 12 planos são processados por práticas abusivas; veja lista
- Trabalhadores recebem primeira parcela do décimo terceiro nesta semana
- Pé-de-Meia: pagamento a estudantes começa nesta segunda
- Após Carrefour, Intermarché suspende venda de carne sul-americana na França
- Custos de ultraprocessados e álcool ao SUS atingem R$ 28 bi por ano
- Juíza absolve acusados pela “lava jato” de abrir contas para lavagem de dinheiro
- Quais medidas devem ser incluídas no pacote de corte de gastos? Ex-diretor do BC analisa
- Terceira Turma reforma decisão que condenou plano de saúde a pagar exame realizado no exterior
- Plano de saúde é condenado por cancelamento de contrato de adolescente com TEA
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)