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Com orçamento apertado, famílias cortam gastos com decoração de Natal
Publicado em 09/12/2015 , por LEDA ANTUNES
Com orçamento apertado, a conta de luz elevada e o dólar nas alturas, a decoração de Natal das famílias ficou mais modesta neste ano. A agente dos Correios Sheila Gonçalves, 40 anos, reclama que sua casa, na Brasilândia (zona norte de São Paulo), ficou menos iluminada para as festas.
"Colocava pisca-pisca por todo lado, no quintal, no portão, nas janelas. Gostava tanto de deixar tudo enfeitado", fala. Neste ano, ela diz que só pode enfeitar a árvore e um pouco da parede da sala. Sheila conta que está usando somente o que já tinha em casa. "Não compramos nada novo. Não dá, está muito caro", diz.
Com o consumidor pisando no freio, os comerciantes que trabalham com decoração típica da época contam que as vendas estão mais fracas. "O cliente continua comprando, mas os produtos estão mais caros por causa do dólar, então ele escolhe o que tiver de mais barato, gasta menos", diz a vendedora Fátima Alves, que trabalha há 15 anos em uma loja de produtos natalinos na rua 25 de Março.
O vendedor Malufe Abdala, 50 anos, trabalha em uma loja de bolsas que, nos últimos três meses do ano, só vende iluminação natalina. Ele diz que as vendas caíram 50% neste ano. "Tudo contribui para a queda nas vendas: a crise, o dólar mais alto, a conta de luz. O espírito natalino de sair gastando não existe mais."
Abdala conta que o maior impacto foi nas compras dos condomínios, que costumavam investir muito em iluminação. "Os síndicos estão passando a tesoura onde conseguem, estão reaproveitando os enfeites do ano passado, fazendo pequenas reformas", afirma o vice-presidente da Aabic (Associação de Administradores de Condomínio), Fábio Kurbhi.
"Gastamos menos da metade do que no ano passado. Estamos reaproveitando o que sobrou", diz Patrícia Silva, síndica de um condomínio no bairro Anália Franco (zona leste). Para Kurbhi, apesar da economia, é importante manter a decoração natalina de alguma forma. "Não dá para descaracterizar a data", diz.
Quem não quer abrir mão da decoração natalina e também não quer ter uma surpresa desagradável na conta de luz no final do mês pode optar pelos pisca-piscas de LED. "Hoje, a gente vende só as luzes de LED, são mais resistentes e o gasto é 60% menor", conta o vendedor Liobino de Oliveira, 65 anos, que há 24 anos trabalha com iluminação de Natal.
O vice-presidente da Aabic, Fábio Kurbhi afirma que as lâmpadas natalinas de LED são a melhor opção para os condomínios. Ele aconselha que o morador reduza o tempo em que as luzes ficam ligadas. "Em vez de deixar a decoração acesa das 20h às 6h, dá para desligar às 2h."
Na hora da compra do pisca-pisca, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) orienta que o consumidor verifique se a embalagem informa tensão, corrente, potência máxima e nome do fabricante ou importador.
"Colocava pisca-pisca por todo lado, no quintal, no portão, nas janelas. Gostava tanto de deixar tudo enfeitado", fala. Neste ano, ela diz que só pode enfeitar a árvore e um pouco da parede da sala. Sheila conta que está usando somente o que já tinha em casa. "Não compramos nada novo. Não dá, está muito caro", diz.
Com o consumidor pisando no freio, os comerciantes que trabalham com decoração típica da época contam que as vendas estão mais fracas. "O cliente continua comprando, mas os produtos estão mais caros por causa do dólar, então ele escolhe o que tiver de mais barato, gasta menos", diz a vendedora Fátima Alves, que trabalha há 15 anos em uma loja de produtos natalinos na rua 25 de Março.
O vendedor Malufe Abdala, 50 anos, trabalha em uma loja de bolsas que, nos últimos três meses do ano, só vende iluminação natalina. Ele diz que as vendas caíram 50% neste ano. "Tudo contribui para a queda nas vendas: a crise, o dólar mais alto, a conta de luz. O espírito natalino de sair gastando não existe mais."
Abdala conta que o maior impacto foi nas compras dos condomínios, que costumavam investir muito em iluminação. "Os síndicos estão passando a tesoura onde conseguem, estão reaproveitando os enfeites do ano passado, fazendo pequenas reformas", afirma o vice-presidente da Aabic (Associação de Administradores de Condomínio), Fábio Kurbhi.
"Gastamos menos da metade do que no ano passado. Estamos reaproveitando o que sobrou", diz Patrícia Silva, síndica de um condomínio no bairro Anália Franco (zona leste). Para Kurbhi, apesar da economia, é importante manter a decoração natalina de alguma forma. "Não dá para descaracterizar a data", diz.
Quem não quer abrir mão da decoração natalina e também não quer ter uma surpresa desagradável na conta de luz no final do mês pode optar pelos pisca-piscas de LED. "Hoje, a gente vende só as luzes de LED, são mais resistentes e o gasto é 60% menor", conta o vendedor Liobino de Oliveira, 65 anos, que há 24 anos trabalha com iluminação de Natal.
O vice-presidente da Aabic, Fábio Kurbhi afirma que as lâmpadas natalinas de LED são a melhor opção para os condomínios. Ele aconselha que o morador reduza o tempo em que as luzes ficam ligadas. "Em vez de deixar a decoração acesa das 20h às 6h, dá para desligar às 2h."
Na hora da compra do pisca-pisca, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) orienta que o consumidor verifique se a embalagem informa tensão, corrente, potência máxima e nome do fabricante ou importador.
Fonte: Folha Online - 08/12/2015
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