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64 mil lojas são fechadas no País
Publicado em 09/12/2015 , por Camila Mendonça
Segundo a CNC, nos últimos 12 meses houve queda de 9,1% no número de estabelecimentos comerciais
A crise pegou em cheio o varejo. Tanto que os últimos doze meses, terminados em outubro, o setor viu o número de estabelecimentos comerciais com vínculo empregatício cair 9,1%.
Isso pode indicar o fechamento de 64,5 mil lojas. O levantamento foi feito com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
Segundo a CNC, a queda representa desempenho inédito em mais de uma década desse indicador, historicamente associado ao comportamento das vendas.
O segmento de hiper e supermercados, responsável por 32,6% das lojas em operação liderou a queda, com a extinção de 15,5 mil pontos de vendas. Em seguida, vieram os segmentos de vestuário, que fecharam 9,7 mil lojas, e o de materiais de construção, que fecharam 9,5 mil estabelecimentos.
“A deterioração das condições de consumo em função da inflação e dos juros elevados, somados à queda na confiança de empresários e consumidores impõe um cenário desalentador para o varejo, pelo menos no médio prazo”, afirma o economista da CNC, Fabio Bentes.
Diante deste cenário, a Confederação vem revisando suas projeções para o fim de 2015. A expectativa da CNC para o PIB do comércio aponta uma queda de 8,0% em relação a 2014 e o volume de vendas do varejo restrito deve recuar 4% em relação ao ano passado.
A crise pegou em cheio o varejo. Tanto que os últimos doze meses, terminados em outubro, o setor viu o número de estabelecimentos comerciais com vínculo empregatício cair 9,1%.
Isso pode indicar o fechamento de 64,5 mil lojas. O levantamento foi feito com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
Segundo a CNC, a queda representa desempenho inédito em mais de uma década desse indicador, historicamente associado ao comportamento das vendas.
O segmento de hiper e supermercados, responsável por 32,6% das lojas em operação liderou a queda, com a extinção de 15,5 mil pontos de vendas. Em seguida, vieram os segmentos de vestuário, que fecharam 9,7 mil lojas, e o de materiais de construção, que fecharam 9,5 mil estabelecimentos.
“A deterioração das condições de consumo em função da inflação e dos juros elevados, somados à queda na confiança de empresários e consumidores impõe um cenário desalentador para o varejo, pelo menos no médio prazo”, afirma o economista da CNC, Fabio Bentes.
Diante deste cenário, a Confederação vem revisando suas projeções para o fim de 2015. A expectativa da CNC para o PIB do comércio aponta uma queda de 8,0% em relação a 2014 e o volume de vendas do varejo restrito deve recuar 4% em relação ao ano passado.
Fonte: Portal do Varejo - 08/12/2015
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