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Às vésperas do Natal, atividade no comércio tem queda de 7,7%
Publicado em 08/12/2015
Resultado refere-se ao movimento de consumidores nas lojas em novembro deste ano em relação ao mesmo mês de 2014; juro elevado, confiança baixa e inflação alta explicam queda no comércio
Nem mesmo a proximidade com o Natal tem trazido alívio ao comércio varejista. Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores caiu 0,3% em novembro em relação a outubro e 7,7% quando comparado ao mesmo mês do ano anterior.
O resultado representa a sexta queda mensal consecutiva da atividade varejista, apesar das promoções relacionadas com a Black Friday ao final do mês.
No acumulado do ano até novembro, o movimento da atividade varejista apresenta queda de 0,3%. Segundo os economistas da Serasa Experian, o movimento dos consumidores nas lojas continua retraído por conta dos juros do crediário cada vez mais altos, da retração dos índices de confiança dos consumidores e do aumento das taxas de desemprego e de inflação.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano acima de 10%. A alta de preços tem feito muitas pessoas trocarem as marcas ou adiarem as compras. Se montar a ceia com os produtos das marcas líderes, o consumidor vai gastar até 64% a mais neste ano. Quem ainda pretende comprar algo no Natal reduziu o orçamento: 63% dos brasileiros querem gastar menos.
Neste cenário, a expectativa de associações do setor é pessimista. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) espera que o comércio tenha o pior Natal dos últimos 11 anos, com retração de 4,8% no volume vendido em relação ao ano anterior. A percepção de que as vendas serão mais fracas deve fazer o número de empregados temporários encolher até 2,9%, algo que já tem gerado protestos no setor, inclusive entre os Papais Noéis.
Setores. Com exceção do segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática, que cresceu 0,8% em novembro impactado positivamente pela Black Friday, todos os demais setores varejistas se retraíram em novembro. No período acumulado de janeiro a novembro de 2015, apenas o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática ainda registra expansão. Os pesquisadores ouvem, em média, 6 mil empresas para fechar o indicador.
Nem mesmo a proximidade com o Natal tem trazido alívio ao comércio varejista. Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores caiu 0,3% em novembro em relação a outubro e 7,7% quando comparado ao mesmo mês do ano anterior.
O resultado representa a sexta queda mensal consecutiva da atividade varejista, apesar das promoções relacionadas com a Black Friday ao final do mês.
No acumulado do ano até novembro, o movimento da atividade varejista apresenta queda de 0,3%. Segundo os economistas da Serasa Experian, o movimento dos consumidores nas lojas continua retraído por conta dos juros do crediário cada vez mais altos, da retração dos índices de confiança dos consumidores e do aumento das taxas de desemprego e de inflação.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano acima de 10%. A alta de preços tem feito muitas pessoas trocarem as marcas ou adiarem as compras. Se montar a ceia com os produtos das marcas líderes, o consumidor vai gastar até 64% a mais neste ano. Quem ainda pretende comprar algo no Natal reduziu o orçamento: 63% dos brasileiros querem gastar menos.
Neste cenário, a expectativa de associações do setor é pessimista. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) espera que o comércio tenha o pior Natal dos últimos 11 anos, com retração de 4,8% no volume vendido em relação ao ano anterior. A percepção de que as vendas serão mais fracas deve fazer o número de empregados temporários encolher até 2,9%, algo que já tem gerado protestos no setor, inclusive entre os Papais Noéis.
Setores. Com exceção do segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática, que cresceu 0,8% em novembro impactado positivamente pela Black Friday, todos os demais setores varejistas se retraíram em novembro. No período acumulado de janeiro a novembro de 2015, apenas o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática ainda registra expansão. Os pesquisadores ouvem, em média, 6 mil empresas para fechar o indicador.
Fonte: Estadão - 07/12/2015
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