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Professora renegocia dívida de R$ 1,1 milhão
Publicado em 07/12/2015 , por CLAUDIA ROLLI
Uma dívida de R$ 1,1 milhão levou a professora universitária Maria (o nome é fictício, a pedido da consumidora) ao núcleo de tratamento do superendividamento da Fundação Procon-SP.
Os superendividados são consumidores com prestações maiores do que o seu salário (comprometeram muito mais do que os 30% da renda, percentual recomendado pelos especialistas). Eles conseguem ajuda gratuita dos técnicos do órgão para renegociar débitos e colocar o orçamento em dia.
O pedido de ajuda de Maria foi feito em maio deste ano ao órgão após ver a dívida de cerca de R$ 300 mil saltar para o patamar de milhão.
Os gastos foram feitos desde 2013, logo após perder o marido, em 2012, ocasião em que montou um pequeno negócio de varejo alimentar.
Mas despesas extraordinárias começaram a entrar no orçamento da professora, com a doença de um familiar. "Foram demandas com internações, R$ 25 mil em medicamentos, muitos gastos", diz.
Com três fontes de renda garantidas, a professora afirma que era "fácil" conseguir aportes do gerente.
"Nunca deixei de pagar o banco em que tomei o empréstimo. Mas fiz uma coisa muito errada. Pegava dinheiro mais caro, com linhas para clientes especiais de alta renda, em troca de ganhar tempo para pagar ao banco. Mas eles nunca quiseram renegociar nada porque eu pagava em dia. Fazia empréstimos no crédito pessoal, no consignado, em tudo."
Após três meses de negociação com apoio do Procon, ela firmou um acordo. Sem revelar o valor, afirma que obteve prazo para pagar a conta em dez anos.
Os superendividados são consumidores com prestações maiores do que o seu salário (comprometeram muito mais do que os 30% da renda, percentual recomendado pelos especialistas). Eles conseguem ajuda gratuita dos técnicos do órgão para renegociar débitos e colocar o orçamento em dia.
O pedido de ajuda de Maria foi feito em maio deste ano ao órgão após ver a dívida de cerca de R$ 300 mil saltar para o patamar de milhão.
Os gastos foram feitos desde 2013, logo após perder o marido, em 2012, ocasião em que montou um pequeno negócio de varejo alimentar.
Mas despesas extraordinárias começaram a entrar no orçamento da professora, com a doença de um familiar. "Foram demandas com internações, R$ 25 mil em medicamentos, muitos gastos", diz.
Com três fontes de renda garantidas, a professora afirma que era "fácil" conseguir aportes do gerente.
"Nunca deixei de pagar o banco em que tomei o empréstimo. Mas fiz uma coisa muito errada. Pegava dinheiro mais caro, com linhas para clientes especiais de alta renda, em troca de ganhar tempo para pagar ao banco. Mas eles nunca quiseram renegociar nada porque eu pagava em dia. Fazia empréstimos no crédito pessoal, no consignado, em tudo."
Após três meses de negociação com apoio do Procon, ela firmou um acordo. Sem revelar o valor, afirma que obteve prazo para pagar a conta em dez anos.
Fonte: Folha Online - 07/12/2015
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