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Teve um dia ruim? Pense duas vezes antes de encostar a mão em seu cartão de crédito
Publicado em 07/12/2015 , por Samy Dana
Você já passou pela situação de se irritar a ponto de quebrar alguma coisa e arrepender-se pouco tempo depois? Ou então bater, sem querer, com o pé em uma quina de mesa e ter a reação de chutar o móvel, como forma de "revidar" sua irritação com o machucado? São reações emocionais totalmente irracionais e que, de cabeça fria, temos plenas condições de admitir que não fazem o menor sentido.
Pois bem, em momentos como este, estamos dando vazão a uma região do cérebro que pode nos "estimular" a tomar decisões irracionais. Uma pequena porção cerebral, chamada de amígdala, responsável por lidar com emoções diversas. Ela nos coloca em estado de alerta e gera reações ao medo, que podem vir na forma da raiva. Quando essa reação emocional é gerada, ficamos mais propensos a tomar decisões irracionais, como as que descrevemos acima.
Você deve estar pensando o que tudo isso tem a ver com seu dinheiro. Na verdade, tudo. A amígdala tem a função de despertar nossa irracionalidade não só na hora em que discutimos calorosamente com alguém ou quando temos um ataque de raiva. Esse impulso de tomar decisões irracionais pode afetar decisões financeiras no cotidiano.
Por exemplo, ao sair de casa para o trabalho depois de uma briga em família, sua alteração de humor em função do ocorrido pode ter reflexos imediatos em suas decisões profissionais. Isso pode variar de um feedback injusto a um funcionário valioso a uma negociação completamente mal conduzida, ou seja, prejuízo no sua carreira e no seu bolso.
A irracionalidade também pode afetar seu modo de consumo. Em momentos de emoções à flor da pele, um cartão de crédito em suas mãos pode tornar-se uma verdadeira arma para o bolso! Irritado, você fica com o raciocínio nebuloso demais para optar por aquilo que oferece melhor relação de custo e benefício. Somado a isso, a sensação de compensação aflora com mais facilidade. Se o dia foi péssimo no trabalho, você brigou com a namorada ou bateu o carro, a sensação de frustração é tamanha, que seu impulso é compensar os infortúnios com um presente ou um mimo. É neste momento que você fica mais susceptível a passar da conta quando entra em uma loja, leva para casa produtos que não precisa e que provavelmente ficarão encostados.
Olhando por essa ótica, a impressão que fica é que a amígdala cerebral só tem função negativa, mas não é bem assim. O neurocientista americano Paul MacLean realizou experiências em que animais sofriam lobotomia temporal. Depois do procedimento, eles ficavam susceptíveis a não recuarem diante de um possível predador, justamente em função da destruição da amígdala, responsável por gerar o sentimento de medo.
Reações emocionais também servem como defesa para o nosso corpo e é importante que sua amígdala continue gerando medo, raiva, afeto, etc. Seu lado racional só precisa ficar atento para os momentos que um possível rompante de irracionalidade possa te trazer sérios prejuízos. Pode parecer difícil, mas a receita é bem simples: escute o velho conselho que diz para a gente sempre pensar duas vezes antes de agir. De cabeça fria, tudo flui melhor.
Pois bem, em momentos como este, estamos dando vazão a uma região do cérebro que pode nos "estimular" a tomar decisões irracionais. Uma pequena porção cerebral, chamada de amígdala, responsável por lidar com emoções diversas. Ela nos coloca em estado de alerta e gera reações ao medo, que podem vir na forma da raiva. Quando essa reação emocional é gerada, ficamos mais propensos a tomar decisões irracionais, como as que descrevemos acima.
Você deve estar pensando o que tudo isso tem a ver com seu dinheiro. Na verdade, tudo. A amígdala tem a função de despertar nossa irracionalidade não só na hora em que discutimos calorosamente com alguém ou quando temos um ataque de raiva. Esse impulso de tomar decisões irracionais pode afetar decisões financeiras no cotidiano.
Por exemplo, ao sair de casa para o trabalho depois de uma briga em família, sua alteração de humor em função do ocorrido pode ter reflexos imediatos em suas decisões profissionais. Isso pode variar de um feedback injusto a um funcionário valioso a uma negociação completamente mal conduzida, ou seja, prejuízo no sua carreira e no seu bolso.
A irracionalidade também pode afetar seu modo de consumo. Em momentos de emoções à flor da pele, um cartão de crédito em suas mãos pode tornar-se uma verdadeira arma para o bolso! Irritado, você fica com o raciocínio nebuloso demais para optar por aquilo que oferece melhor relação de custo e benefício. Somado a isso, a sensação de compensação aflora com mais facilidade. Se o dia foi péssimo no trabalho, você brigou com a namorada ou bateu o carro, a sensação de frustração é tamanha, que seu impulso é compensar os infortúnios com um presente ou um mimo. É neste momento que você fica mais susceptível a passar da conta quando entra em uma loja, leva para casa produtos que não precisa e que provavelmente ficarão encostados.
Olhando por essa ótica, a impressão que fica é que a amígdala cerebral só tem função negativa, mas não é bem assim. O neurocientista americano Paul MacLean realizou experiências em que animais sofriam lobotomia temporal. Depois do procedimento, eles ficavam susceptíveis a não recuarem diante de um possível predador, justamente em função da destruição da amígdala, responsável por gerar o sentimento de medo.
Reações emocionais também servem como defesa para o nosso corpo e é importante que sua amígdala continue gerando medo, raiva, afeto, etc. Seu lado racional só precisa ficar atento para os momentos que um possível rompante de irracionalidade possa te trazer sérios prejuízos. Pode parecer difícil, mas a receita é bem simples: escute o velho conselho que diz para a gente sempre pensar duas vezes antes de agir. De cabeça fria, tudo flui melhor.
Fonte: G1 - 07/12/2015
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