<
Voltar para notícias
2150
pessoas já leram essa notícia
Relator do Orçamento defende corte de R$ 10 bi no Bolsa Família
Publicado em 04/12/2015 , por MARIANA HAUBERT
A Comissão Mista de Orçamento do Congresso aprovou nesta quinta-feira (3) o relatório preliminar do Orçamento geral da União para 2016 ainda com a necessidade de cortar R$ 10,3 bilhões em despesas. O parecer foi apresentado pelo relator, deputado Ricardo Barros (PP-PR).
Como o governo precisa fazer um esforço fiscal de cerca de R$ 64,9 bilhões para alcançar a meta de superavit primário de R$ 34,4 bilhões, o que representa 0,7% do PIB, e tendo em vista que o governo enviou uma previsão de deficit de R$ 30,5 bilhões, Barros teve que promover cortes nas previsões de despesas. No entanto, ele ainda precisa cortar cerca de R$ 10,3 bilhões.
Por isso, Barros ainda defende incluir em seu parecer o corte de R$ 10 bilhões nos repasses para o programa Bolsa Família. Ele não incluiu tal corte no relatório, que ainda passará por outra análise da Comissão. Segundo o deputado, no entanto, há ainda algumas possibilidades de corte para que o programa social seja preservado.
Os relatores setoriais, que entregarão seus pareceres até segunda (7), poderão apresentar uma redução de despesas. Caso isso não aconteça, há ainda uma possibilidade de que a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que deverá ser votada pelo Congresso na próxima terça (8), tenha sua meta de superavit alterada. Uma das alternativas aventadas pelo governo é a de zerar o superavit. Para Barros, a decisão cabe ao governo. Se isso for feito, os cortes no Orçamento poderão diminuir.
O Executivo encaminhou um ofício com o cancelamento de R$ 25,9 bilhões em despesas mas o relator acolheu apenas R$ 21 bilhões. Ele não incluiu em seu parecer o montante que seria destinado ao abono de permanência para o servidor público e de valores de cortes na programação da saúde, que chegam a R$ 3,8 bilhões.
Durante a reunião da comissão, Barros fez críticas à ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social) que é contra o corte. "Ela foi ontem na Comissão de Seguridade falar sozinha, sem contestação. É fácil assim. Aqui tem vários parlamentares que me apoiam e que sabem que a fraude é muito gritante [no programa]. Queremos acabar com os excessos", disse. "Se o plenário decidir manter o Bolsa Família e seus desvios, é soberano. Só quero saber de onde vai ser cortado o dinheiro para manter essa má aplicação de recursos públicos", completou.
Como o governo precisa fazer um esforço fiscal de cerca de R$ 64,9 bilhões para alcançar a meta de superavit primário de R$ 34,4 bilhões, o que representa 0,7% do PIB, e tendo em vista que o governo enviou uma previsão de deficit de R$ 30,5 bilhões, Barros teve que promover cortes nas previsões de despesas. No entanto, ele ainda precisa cortar cerca de R$ 10,3 bilhões.
Por isso, Barros ainda defende incluir em seu parecer o corte de R$ 10 bilhões nos repasses para o programa Bolsa Família. Ele não incluiu tal corte no relatório, que ainda passará por outra análise da Comissão. Segundo o deputado, no entanto, há ainda algumas possibilidades de corte para que o programa social seja preservado.
Os relatores setoriais, que entregarão seus pareceres até segunda (7), poderão apresentar uma redução de despesas. Caso isso não aconteça, há ainda uma possibilidade de que a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que deverá ser votada pelo Congresso na próxima terça (8), tenha sua meta de superavit alterada. Uma das alternativas aventadas pelo governo é a de zerar o superavit. Para Barros, a decisão cabe ao governo. Se isso for feito, os cortes no Orçamento poderão diminuir.
O Executivo encaminhou um ofício com o cancelamento de R$ 25,9 bilhões em despesas mas o relator acolheu apenas R$ 21 bilhões. Ele não incluiu em seu parecer o montante que seria destinado ao abono de permanência para o servidor público e de valores de cortes na programação da saúde, que chegam a R$ 3,8 bilhões.
Durante a reunião da comissão, Barros fez críticas à ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social) que é contra o corte. "Ela foi ontem na Comissão de Seguridade falar sozinha, sem contestação. É fácil assim. Aqui tem vários parlamentares que me apoiam e que sabem que a fraude é muito gritante [no programa]. Queremos acabar com os excessos", disse. "Se o plenário decidir manter o Bolsa Família e seus desvios, é soberano. Só quero saber de onde vai ser cortado o dinheiro para manter essa má aplicação de recursos públicos", completou.
Fonte: Folha Online - 03/12/2015
2150
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 09/04/2025 Custo da cesta básica tem aumento em 14 capitais brasileiras
- Shopee anuncia expansão de seu centro de distribuição no Rio de Janeiro
- Contas de luz devem ficar 3,5% mais caras em 2025
- Brasileiros se apavoram com a declaração do imposto de renda
- Gastos mensais com apostas chegam a R$ 30 bilhões por mês, informa Banco Central
- Brasileiros sacaram R$ 258 milhões em valores a receber em fevereiro
- Concurso do TRF4 abre inscrições para técnicos e analistas
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)