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Construção pesada demite 11,5 mil em 12 meses
Publicado em 03/12/2015
O número de trabalhadores que atuam na construção pesada do Estado de São Paulo diminuiu 9,57% nos últimos 12 meses encerrados em outubro. No total, 11,5 mil vagas foram fechadas no período. Apenas em outubro, foram 1.290 postos.
Hoje, o setor emprega 108.454 pessoas. O número é o mais baixo registrado desde abril de 2012, quando alcançou 107.142, de acordo com dados do Sinicesp (sindicato do setor).
A falta de pagamentos, que deveriam ser feitos pelo governo do Estado, e a diminuição no número de obras em estradas são apontados pela entidade como os principais responsáveis pelo recuo no mercado de trabalho.
Os atrasos nas remunerações chegam a R$ 100 milhões, segundo o Sinicesp. Parte desse valor deveria ter sido paga há 40 dias e outra parte há uma semana.
"O Estado também reduziu o cronograma das obras para poder fazer os pagamentos, já que a arrecadação diminuiu", diz Carlos Alberto Laurito, do sindicato.
Do faturamento das 193 empresas associadas à entidade, 80% vêm de obras realizadas em rodovias.
O DER (Departamento de Estradas de Rodagem), órgão do Estado, informou que 69 obras rodoviárias estão em andamento, com investimento de R$ 3,3 bilhões, e que os pagamentos deverão se realizados nesta quarta (2).
Em novembro, o governo anunciou que o programa de concessão de estradas será ampliado em 30%.
Especialistas em saúde veem descontrole nos preços do setor
Se a inflação médica seguir perto de 14,9% ao ano, como nos últimos 12 meses, o sistema de saúde suplementar no Brasil será insustentável.
A análise é de Maureen Lewis, da Universidade Georgetown e diretora-executiva da ONG Aceso Global, dedicada a melhorar o sistema de atendimento. Ela participou da implementação do Obamacare, nos Estados Unidos.
Na quarta-feira (2), ela fará uma palestra em um evento da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), no Rio, sobre a organização do financiamento da saúde.
A recessão econômica e a inflação médica "afetaram a demanda por planos de saúde e isso é um perigo", diz.
Os preços médicos sobem demais porque as operadoras reembolsam todos os procedimentos, o que incentiva os beneficiários a pedir exames desnecessários, afirma.
A solução é cobrar uma porcentagem dos gastos gerados pelos pacientes. Isso evitaria o uso excessivo da rede de saúde. "É um padrão que se vê em todo mundo."
Outra medida é melhorar o atendimento básico oferecido pela rede de saúde suplementar, afirma outro palestrante, Robert Jannet, da universidade Harvard.
"O sistema brasileiro é orientado para intervenção de diagnóstico e cirúrgica. Quem usa o SUS tem atendimento primário melhor."
Revelando valores
Dados sobre quanto as operadoras de seguros de saúde gastam estarão disponíveis publicamente a partir desta quarta-feira (2) no site da ANS, a agência que regulamenta o setor.
As informações financeiras que poderão ser consultadas são quantos procedimentos foram custeados pelas seguradoras e qual foi o preço médio delas.
Por exemplo, o preço médio de uma mamografia no Distrito Federal é de R$ 191.
Esses dados não existiam para o público até o fim do ano passado pois não havia um padrão das informações do sistema de saúde suplementar, afirma Martha Oliveira, diretora de desenvolvimento setorial da ANS.
"As operadoras vão poder comparar custos de diferentes Estados do país e os prestadores [de serviços médicos] vão conseguir se enxergar [no mercado]", diz Oliveira.
Sentimento negativo
O Brasil ficou na pior colocação no ranking de percepção econômica feito pela empresa de pesquisa norte-americana Ipsos em 24 países.
Apenas 8% dos brasileiros definiram a situação da economia nacional como muito boa ou boa. Logo acima estão Coreia do Sul e França, com 12%. Nos Estados Unidos, por exemplo, a tendência é de maior otimismo.
A sondagem também questionou os participantes sobre o futuro da economia local. Nesse caso, o Brasil foi mais otimista: 51% disseram que o próximo semestre será melhor para os negócios do que foi no período da pesquisa.
O levantamento, que é mensal, foi feito com base em 17.537 entrevistas realizadas entre os dias 23 de outubro e 6 de novembro.
Aposta... A Weber Shandwick, empresa global de comunicação empresarial, inaugurou uma filial da S2Publicom em Brasília e vai abrir duas novas agências de relações públicas Brasil em 2016.
...nacional Uma delas, a DNA, terá como foco o atendimento de start ups. A outra, chamada de Creation, será especializada na área da saúde, de acordo com Andy Polansky, o CEO da Weber.
Conexão O grupo Anima Educação investiu R$ 1,8 milhão na arquitetura de uma rede de Wi-Fi para atender 82 mil alunos distribuídos em 18 campi entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais.
Dinheirama O valor arrecadado pelas apostas da Mega Sena até o dia 1 de dezembro de 2015 foi de R$ 5,601 bilhões. O Estado de São Paulo foi onde houve o maior volume: R$ 1,7 bilhão.
Redução... As vendas do comércio atacadista de tecidos, no segmento de cama, mesa e banho, cresceram sete pontos percentuais no Estado de São Paulo em novembro na comparação com outubro.
...das perdas Essa é a primeira alta depois de quatro meses de baixas, de acordo com dados do Sincatvaesp (sindicato do setor). Em outubro, a retração havia ficado em 1%.
Hoje, o setor emprega 108.454 pessoas. O número é o mais baixo registrado desde abril de 2012, quando alcançou 107.142, de acordo com dados do Sinicesp (sindicato do setor).
A falta de pagamentos, que deveriam ser feitos pelo governo do Estado, e a diminuição no número de obras em estradas são apontados pela entidade como os principais responsáveis pelo recuo no mercado de trabalho.
Os atrasos nas remunerações chegam a R$ 100 milhões, segundo o Sinicesp. Parte desse valor deveria ter sido paga há 40 dias e outra parte há uma semana.
"O Estado também reduziu o cronograma das obras para poder fazer os pagamentos, já que a arrecadação diminuiu", diz Carlos Alberto Laurito, do sindicato.
Do faturamento das 193 empresas associadas à entidade, 80% vêm de obras realizadas em rodovias.
O DER (Departamento de Estradas de Rodagem), órgão do Estado, informou que 69 obras rodoviárias estão em andamento, com investimento de R$ 3,3 bilhões, e que os pagamentos deverão se realizados nesta quarta (2).
Em novembro, o governo anunciou que o programa de concessão de estradas será ampliado em 30%.
Especialistas em saúde veem descontrole nos preços do setor
Se a inflação médica seguir perto de 14,9% ao ano, como nos últimos 12 meses, o sistema de saúde suplementar no Brasil será insustentável.
A análise é de Maureen Lewis, da Universidade Georgetown e diretora-executiva da ONG Aceso Global, dedicada a melhorar o sistema de atendimento. Ela participou da implementação do Obamacare, nos Estados Unidos.
Na quarta-feira (2), ela fará uma palestra em um evento da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), no Rio, sobre a organização do financiamento da saúde.
A recessão econômica e a inflação médica "afetaram a demanda por planos de saúde e isso é um perigo", diz.
Os preços médicos sobem demais porque as operadoras reembolsam todos os procedimentos, o que incentiva os beneficiários a pedir exames desnecessários, afirma.
A solução é cobrar uma porcentagem dos gastos gerados pelos pacientes. Isso evitaria o uso excessivo da rede de saúde. "É um padrão que se vê em todo mundo."
Outra medida é melhorar o atendimento básico oferecido pela rede de saúde suplementar, afirma outro palestrante, Robert Jannet, da universidade Harvard.
"O sistema brasileiro é orientado para intervenção de diagnóstico e cirúrgica. Quem usa o SUS tem atendimento primário melhor."
Revelando valores
Dados sobre quanto as operadoras de seguros de saúde gastam estarão disponíveis publicamente a partir desta quarta-feira (2) no site da ANS, a agência que regulamenta o setor.
As informações financeiras que poderão ser consultadas são quantos procedimentos foram custeados pelas seguradoras e qual foi o preço médio delas.
Por exemplo, o preço médio de uma mamografia no Distrito Federal é de R$ 191.
Esses dados não existiam para o público até o fim do ano passado pois não havia um padrão das informações do sistema de saúde suplementar, afirma Martha Oliveira, diretora de desenvolvimento setorial da ANS.
"As operadoras vão poder comparar custos de diferentes Estados do país e os prestadores [de serviços médicos] vão conseguir se enxergar [no mercado]", diz Oliveira.
Sentimento negativo
O Brasil ficou na pior colocação no ranking de percepção econômica feito pela empresa de pesquisa norte-americana Ipsos em 24 países.
Apenas 8% dos brasileiros definiram a situação da economia nacional como muito boa ou boa. Logo acima estão Coreia do Sul e França, com 12%. Nos Estados Unidos, por exemplo, a tendência é de maior otimismo.
A sondagem também questionou os participantes sobre o futuro da economia local. Nesse caso, o Brasil foi mais otimista: 51% disseram que o próximo semestre será melhor para os negócios do que foi no período da pesquisa.
O levantamento, que é mensal, foi feito com base em 17.537 entrevistas realizadas entre os dias 23 de outubro e 6 de novembro.
Aposta... A Weber Shandwick, empresa global de comunicação empresarial, inaugurou uma filial da S2Publicom em Brasília e vai abrir duas novas agências de relações públicas Brasil em 2016.
...nacional Uma delas, a DNA, terá como foco o atendimento de start ups. A outra, chamada de Creation, será especializada na área da saúde, de acordo com Andy Polansky, o CEO da Weber.
Conexão O grupo Anima Educação investiu R$ 1,8 milhão na arquitetura de uma rede de Wi-Fi para atender 82 mil alunos distribuídos em 18 campi entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais.
Dinheirama O valor arrecadado pelas apostas da Mega Sena até o dia 1 de dezembro de 2015 foi de R$ 5,601 bilhões. O Estado de São Paulo foi onde houve o maior volume: R$ 1,7 bilhão.
Redução... As vendas do comércio atacadista de tecidos, no segmento de cama, mesa e banho, cresceram sete pontos percentuais no Estado de São Paulo em novembro na comparação com outubro.
...das perdas Essa é a primeira alta depois de quatro meses de baixas, de acordo com dados do Sincatvaesp (sindicato do setor). Em outubro, a retração havia ficado em 1%.
Fonte: Folha Online - 02/12/2015
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