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Estimativa para a inflação este ano sobe pela 11ª semana seguida e atinge 10,38%
Publicado em 02/12/2015
Projeção de instituições financeiras era de 10,33%, segundo dados do Banco Central; para 2016, estimativa segue em 6,64%
A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano subiu pela 11ª semana seguida. Desta vez, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 10,33% para 10,38%, de acordo com dados do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (30).
O boletim é uma publicação semanal do Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para indicadores econômicos.
Para 2016, a estimativa para o IPCA segue em 6,64%. No boletim da segunda-feira passada (23), a projeção ultrapassou pela primeira vez o limite da meta, 6,5%. O centro da meta de inflação é 4,5%.
Por conta das indefinições e alterações na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017.
Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC disse que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.
Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas.
Na reunião de setembro, outubro e novembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,90% para 10,91%, este ano.
Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 10,38% para 10,77%, em 2015.
A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) permanece em 10,32%, este ano.
A projeção para a alta dos preços administrados passou de 17,43% para 17,50%, este ano, e 7% para 7,08%, em 2016.
A inflação alta vem acompanhada de encolhimento da economia. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, passou de 3,15% para 3,19%, no segundo ajuste consecutivo.
Para 2016, a projeção de retração passou de 2,01% para 2,04%, no oitavo ajuste seguido.
Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 7,5%, este ano, e de 2,3% em 2016.
A projeção para o dólar permanece em R$ 3,95, ao final deste ano, e em R$ 4,20, no fim de 2016.
A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano subiu pela 11ª semana seguida. Desta vez, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 10,33% para 10,38%, de acordo com dados do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (30).
O boletim é uma publicação semanal do Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para indicadores econômicos.
Para 2016, a estimativa para o IPCA segue em 6,64%. No boletim da segunda-feira passada (23), a projeção ultrapassou pela primeira vez o limite da meta, 6,5%. O centro da meta de inflação é 4,5%.
Por conta das indefinições e alterações na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017.
Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC disse que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.
Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas.
Na reunião de setembro, outubro e novembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,90% para 10,91%, este ano.
Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 10,38% para 10,77%, em 2015.
A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) permanece em 10,32%, este ano.
A projeção para a alta dos preços administrados passou de 17,43% para 17,50%, este ano, e 7% para 7,08%, em 2016.
A inflação alta vem acompanhada de encolhimento da economia. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, passou de 3,15% para 3,19%, no segundo ajuste consecutivo.
Para 2016, a projeção de retração passou de 2,01% para 2,04%, no oitavo ajuste seguido.
Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 7,5%, este ano, e de 2,3% em 2016.
A projeção para o dólar permanece em R$ 3,95, ao final deste ano, e em R$ 4,20, no fim de 2016.
Fonte: Agência Brasil - 01/12/2015
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