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Venda do comércio cai pelo 8º mês seguido e acumula queda de 3,3% no ano
Publicado em 13/11/2015
As vendas do comércio tiveram queda de 0,5% em setembro em relação a agosto, na série livre de efeitos sazonais (como o número de dias úteis). Foi o oitavo mês consecutivo de queda do indicador.
Com o resultado, o comércio acumula uma queda de 3,3% nas vendas de janeiro a setembro deste ano, puxada pela menor venda em setores como tecidos, vestuários e calçados e artigos de uso pessoal e doméstico.
Quando comparada com o mesmo mês do ano passado, a queda das vendas do comércio foi de 6,2%, informou o IBGE na manhã desta quinta-feira (12).
Os números vieram abaixo da expectativa de economistas consultados pela agência internacional Bloomberg, que previam queda de 0,9% de agosto para setembro e de 7,2% na comparação entre setembro de 2015 e o mesmo mês do ano anterior.
Com o número de setembro, o varejo tem queda de 2,1% no acumulado de 12 meses.
"Ao longo de 2015 o quadro de piora está se acentuando como mostra a trajetória trimestral. Isso tem a ver com restrição de crédito, renda menor e inflação mais alta", destacou Isabella Nunes, economista do IBGE.
SETORES
Seis das oito atividades acompanhadas pelo IBGE do varejo restrito -que exclui automóveis e materiais de construção- tiveram queda em setembro na comparação com o mês anterior.
Equipamentos e materiais para escritório registraram queda de 1,7% em setembro na comparação mensal
Em setembro, as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico recuaram 3,8% em relação a agosto, afetadas pela inflação e pelo aumento do desemprego, que reduzem a renda da população.
Já hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, um dos setores mais importantes da pesquisa, teve leve alta de 0,1% no mês, embora na comparação com setembro de 2014 tenha recuado 2,2%.
"Os alimentos são essenciais e as pessoas não podem abrir mão. Já a estabilidade de móveis não agrega e não repõe as perdas de sete meses", completou Isabella.
Móveis e eletrodomésticos tiveram a maior baixa na comparação anual, de 17,9%. O setor também é afetado pela inflação e aumento do desemprego, assim como pela menor oferta de crédito.
AMPLIADO
O IBGE também calcula as vendas do varejo ampliado, que inclui os setores de veículos e materiais de construção.
O varejo ampliado teve queda de 1,5% em setembro na comparação mensal e recuo de 11,5% em relação ao mesmo mês de 2014.
As expectativas de economistas consultados pela agência internacional Bloomberg eram de queda de 2,5% no mês e 12,2% em relação a setembro de 2014.
Com o resultado, o comércio acumula uma queda de 3,3% nas vendas de janeiro a setembro deste ano, puxada pela menor venda em setores como tecidos, vestuários e calçados e artigos de uso pessoal e doméstico.
Quando comparada com o mesmo mês do ano passado, a queda das vendas do comércio foi de 6,2%, informou o IBGE na manhã desta quinta-feira (12).
Os números vieram abaixo da expectativa de economistas consultados pela agência internacional Bloomberg, que previam queda de 0,9% de agosto para setembro e de 7,2% na comparação entre setembro de 2015 e o mesmo mês do ano anterior.
Com o número de setembro, o varejo tem queda de 2,1% no acumulado de 12 meses.
"Ao longo de 2015 o quadro de piora está se acentuando como mostra a trajetória trimestral. Isso tem a ver com restrição de crédito, renda menor e inflação mais alta", destacou Isabella Nunes, economista do IBGE.
SETORES
Seis das oito atividades acompanhadas pelo IBGE do varejo restrito -que exclui automóveis e materiais de construção- tiveram queda em setembro na comparação com o mês anterior.
Equipamentos e materiais para escritório registraram queda de 1,7% em setembro na comparação mensal
Em setembro, as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico recuaram 3,8% em relação a agosto, afetadas pela inflação e pelo aumento do desemprego, que reduzem a renda da população.
Já hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, um dos setores mais importantes da pesquisa, teve leve alta de 0,1% no mês, embora na comparação com setembro de 2014 tenha recuado 2,2%.
"Os alimentos são essenciais e as pessoas não podem abrir mão. Já a estabilidade de móveis não agrega e não repõe as perdas de sete meses", completou Isabella.
Móveis e eletrodomésticos tiveram a maior baixa na comparação anual, de 17,9%. O setor também é afetado pela inflação e aumento do desemprego, assim como pela menor oferta de crédito.
AMPLIADO
O IBGE também calcula as vendas do varejo ampliado, que inclui os setores de veículos e materiais de construção.
O varejo ampliado teve queda de 1,5% em setembro na comparação mensal e recuo de 11,5% em relação ao mesmo mês de 2014.
As expectativas de economistas consultados pela agência internacional Bloomberg eram de queda de 2,5% no mês e 12,2% em relação a setembro de 2014.
Fonte: Folha Online - 12/11/2015
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