<
Voltar para notícias
2961
pessoas já leram essa notícia
Crédito encolhe, e inadimplência e juros sobem em outubro, diz BC
Publicado em 30/11/2015 , por EDUARDO CUCOLO
O estoque de crédito concedido pelo sistema financeiro a famílias e empresas encolheu 0,1% em outubro e alcançou em 12 meses expansão de 8,1%, abaixo da inflação de mais de 10% no período.
Os dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Banco Central mostram ainda aumento da inadimplência e das taxas médias de juros para todos tipos de clientes.
A taxa média de juros no crédito ao consumo para as famílias alcançou 64,8% ao ano no mês passado. O número é novo recorde para a série iniciada em março de 2011. Há um ano, estava em 50,6% ao ano.
A inadimplência encerrou o mês em 5,8%, acima do piso de 5,2% alcançado em março deste ano. Nesse segmento, o estoque cresceu 0,1% no mês e 3,3% em 12 meses.
Entre as principais linhas, a taxa média de juros no rotativo do cartão de crédito caiu de 414% ao ano em setembro para 406% em outubro. Um ano antes, a taxa estava em 320% ao ano. Essa é a linha mais caras entre as principais modalidades de crédito para o consumo.
A taxa média do cheque especial subiu e fechou o mês passado em 278% ao ano, segundo o BC. Esse é o maior valor desde junho de 1995, quando estava em 284% ao ano.
A alta dos juros nestas modalidades acompanha o comportamento geral das taxas bancárias, que subiram com o aumento da taxa básica (Selic) promovido pelo BC desde o ano passado e dos juros de mercado nos últimos meses. Por serem linhas de maior risco, no entanto, a alta de juros do rotativo e do cheque são maiores.
A menor demanda por crédito e as restrições colocadas pelo sistema financeiro também ajudaram a derrubar a liberação de novos empréstimos. A média diária de concessões recuou 2,7% no crédito livre e 11,3% no subsidiado, considerando tanto empresas como consumidores.
Na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), o estoque de crédito alcançou o pico de 55,1% em setembro de 2015, segundo dados revisados pelo BC, e está agora em 54,7% (R$ 3,16 trilhão).
EMPRESAS
O crédito para empresas recuou 0,9% nas modalidades com taxas de mercado e 0,2% nos empréstimos com subsídios. Nos dois casos, o BC cita a influência do câmbio sobre o crédito com recursos em moeda estrangeira.
A inadimplência da pessoa jurídica subiu nos últimos 12 meses de 3,6% para 4,3%, no crédito livre, e de 0,5% para 0,8% no direcionado.
A taxa média de juros passou de 24,3% para 30,2% ao ano no primeiro caso. Nos empréstimos com subsídios, subiu de 7,6% para 11,1% ao ano, influenciada pelo aumento das taxas do BNDES (banco estatal de desenvolvimento).
Os dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Banco Central mostram ainda aumento da inadimplência e das taxas médias de juros para todos tipos de clientes.
A taxa média de juros no crédito ao consumo para as famílias alcançou 64,8% ao ano no mês passado. O número é novo recorde para a série iniciada em março de 2011. Há um ano, estava em 50,6% ao ano.
A inadimplência encerrou o mês em 5,8%, acima do piso de 5,2% alcançado em março deste ano. Nesse segmento, o estoque cresceu 0,1% no mês e 3,3% em 12 meses.
Entre as principais linhas, a taxa média de juros no rotativo do cartão de crédito caiu de 414% ao ano em setembro para 406% em outubro. Um ano antes, a taxa estava em 320% ao ano. Essa é a linha mais caras entre as principais modalidades de crédito para o consumo.
A taxa média do cheque especial subiu e fechou o mês passado em 278% ao ano, segundo o BC. Esse é o maior valor desde junho de 1995, quando estava em 284% ao ano.
A alta dos juros nestas modalidades acompanha o comportamento geral das taxas bancárias, que subiram com o aumento da taxa básica (Selic) promovido pelo BC desde o ano passado e dos juros de mercado nos últimos meses. Por serem linhas de maior risco, no entanto, a alta de juros do rotativo e do cheque são maiores.
A menor demanda por crédito e as restrições colocadas pelo sistema financeiro também ajudaram a derrubar a liberação de novos empréstimos. A média diária de concessões recuou 2,7% no crédito livre e 11,3% no subsidiado, considerando tanto empresas como consumidores.
Na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), o estoque de crédito alcançou o pico de 55,1% em setembro de 2015, segundo dados revisados pelo BC, e está agora em 54,7% (R$ 3,16 trilhão).
EMPRESAS
O crédito para empresas recuou 0,9% nas modalidades com taxas de mercado e 0,2% nos empréstimos com subsídios. Nos dois casos, o BC cita a influência do câmbio sobre o crédito com recursos em moeda estrangeira.
A inadimplência da pessoa jurídica subiu nos últimos 12 meses de 3,6% para 4,3%, no crédito livre, e de 0,5% para 0,8% no direcionado.
A taxa média de juros passou de 24,3% para 30,2% ao ano no primeiro caso. Nos empréstimos com subsídios, subiu de 7,6% para 11,1% ao ano, influenciada pelo aumento das taxas do BNDES (banco estatal de desenvolvimento).
Fonte: Folha Online - 27/11/2015
2961
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 25/11/2024 68,1 milhões de consumidores estavam inadimplentes em outubro
- Etanol se mostra como opção mais vantajosa que gasolina em 11 Estados e no DF
- Prevent Sênior, Amil e mais 12 planos são processados por práticas abusivas; veja lista
- Trabalhadores recebem primeira parcela do décimo terceiro nesta semana
- Pé-de-Meia: pagamento a estudantes começa nesta segunda
- Após Carrefour, Intermarché suspende venda de carne sul-americana na França
- Custos de ultraprocessados e álcool ao SUS atingem R$ 28 bi por ano
- Juíza absolve acusados pela “lava jato” de abrir contas para lavagem de dinheiro
- Quais medidas devem ser incluídas no pacote de corte de gastos? Ex-diretor do BC analisa
- Terceira Turma reforma decisão que condenou plano de saúde a pagar exame realizado no exterior
- Plano de saúde é condenado por cancelamento de contrato de adolescente com TEA
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)