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Lucro do Banco do Brasil cresce 10% e chega a R$ 3 bilhões no 3º trimestre
Publicado em 13/11/2015 , por TONI SCIARRETTAB
O Banco do Brasil, maior instituição financeira do país em ativos, anunciou nesta quinta-feira (12) que teve lucro líquido de R$ 3,06 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 10,1% em relação ao mesmo período de 2014.
Em bases recorrentes —que excluem ganhos e perdas extraordinárias—, o lucro do banco foi de R$ 2,881 bilhões, praticamente estável na comparação com os R$ 2,885 bilhões de um ano antes.
O desempenho no terceiro trimestre decorre do aumento de 14% das margens de ganho nos empréstimos e de 10,1% de elevação das receitas de tarifas e serviços em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, as despesas administrativas cresceram apenas 3,1% e as com pessoal, 8,6%, nessa comparação —abaixo da inflação no período.
Os empréstimos do BB somaram R$ 804,6 bilhões no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2014, crescimento de 9,77%. Em relação aos três meses anteriores, a carteira de crédito avançou 3,58%.
Por segmento, a maior expansão se deu no crédito para o agronegócio, com crescimento de 8,5% na comparação com o terceiro trimestre de 2014, para R$ 171,8 bilhões.
Os empréstimos para pessoas físicas avançaram 8,1% entre junho e setembro em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 189,6 bilhões. Destaque para a retração de 7,8% no financiamento de veículos no terceiro trimestre e para a queda de 6,3% no cheque especial nos mesmos três meses.
Na ponta contrária, a carteira de financiamento imobiliário do banco saltou 36,8% de junho a setembro na comparação com o mesmo intervalo de 2014, para R$ 35,2 bilhões.
O crédito para empresas cresceu 5,9% na mesma base comparativa, até R$ 362,2 bilhões.
INADIMPLÊNCIA
O índice de inadimplência acima de 90 dias fechou o trimestre em 2,20%, leve alta em relação aos 2,04% do segundo trimestre e aos 2,09% no terceiro trimestre de 2014.
Apesar da leve alta da inadimplência, o banco elevou em 40,1% sua provisão para perdas com calotes na comparação anual. O valor passou de R$ 4,57 bilhões no terceiro trimestre de 2014 para R$ 6,407 bilhões nos três meses encerrados em setembro deste ano. Em relação ao segundo trimestre, quando o montante foi de R$ 5,53 bilhões, o aumento foi de 15,86%.
No terceiro trimestre, as provisões de crédito atingiram R$ 34,026 bilhões, sendo R$ 30,133 bilhões as requeridas pelo Banco Central e de R$ 3,893 bilhões as adicionais. Com isso, o banco passou a ter um índice de cobertura para inadimplência de 212,9%, compatível com os bancos privados. Em setembro de 2014, por exemplo, esse índice de cobertura estava em 185,9% e as provisões de crédito totais somavam R$ 25,77 bilhões.
Segundo José Maurício Pereira Coelho, vice-presidente financeiro do BB, o forte crescimento das provisões para eventuais calotes reflete o momento "desafiador" da economia, como ocorreu nos demais bancos no terceiro trimestre. "De fato, estamos trabalhando com um nível de provisões acima do que costumávamos. Esse nível reflete a dinâmica atual da economia. Quando o ciclo econômico melhorar, poderemos reduzi-las", disse.
O banco também revisou algumas projeções, incluindo a expectativa de crescimento da carteira de crédito da pessoa jurídica este ano para 5% a 9% ante 7% a 11% estimados anteriormente.
Em bases recorrentes —que excluem ganhos e perdas extraordinárias—, o lucro do banco foi de R$ 2,881 bilhões, praticamente estável na comparação com os R$ 2,885 bilhões de um ano antes.
O desempenho no terceiro trimestre decorre do aumento de 14% das margens de ganho nos empréstimos e de 10,1% de elevação das receitas de tarifas e serviços em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, as despesas administrativas cresceram apenas 3,1% e as com pessoal, 8,6%, nessa comparação —abaixo da inflação no período.
Os empréstimos do BB somaram R$ 804,6 bilhões no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2014, crescimento de 9,77%. Em relação aos três meses anteriores, a carteira de crédito avançou 3,58%.
Por segmento, a maior expansão se deu no crédito para o agronegócio, com crescimento de 8,5% na comparação com o terceiro trimestre de 2014, para R$ 171,8 bilhões.
Os empréstimos para pessoas físicas avançaram 8,1% entre junho e setembro em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 189,6 bilhões. Destaque para a retração de 7,8% no financiamento de veículos no terceiro trimestre e para a queda de 6,3% no cheque especial nos mesmos três meses.
Na ponta contrária, a carteira de financiamento imobiliário do banco saltou 36,8% de junho a setembro na comparação com o mesmo intervalo de 2014, para R$ 35,2 bilhões.
O crédito para empresas cresceu 5,9% na mesma base comparativa, até R$ 362,2 bilhões.
INADIMPLÊNCIA
O índice de inadimplência acima de 90 dias fechou o trimestre em 2,20%, leve alta em relação aos 2,04% do segundo trimestre e aos 2,09% no terceiro trimestre de 2014.
Apesar da leve alta da inadimplência, o banco elevou em 40,1% sua provisão para perdas com calotes na comparação anual. O valor passou de R$ 4,57 bilhões no terceiro trimestre de 2014 para R$ 6,407 bilhões nos três meses encerrados em setembro deste ano. Em relação ao segundo trimestre, quando o montante foi de R$ 5,53 bilhões, o aumento foi de 15,86%.
No terceiro trimestre, as provisões de crédito atingiram R$ 34,026 bilhões, sendo R$ 30,133 bilhões as requeridas pelo Banco Central e de R$ 3,893 bilhões as adicionais. Com isso, o banco passou a ter um índice de cobertura para inadimplência de 212,9%, compatível com os bancos privados. Em setembro de 2014, por exemplo, esse índice de cobertura estava em 185,9% e as provisões de crédito totais somavam R$ 25,77 bilhões.
Segundo José Maurício Pereira Coelho, vice-presidente financeiro do BB, o forte crescimento das provisões para eventuais calotes reflete o momento "desafiador" da economia, como ocorreu nos demais bancos no terceiro trimestre. "De fato, estamos trabalhando com um nível de provisões acima do que costumávamos. Esse nível reflete a dinâmica atual da economia. Quando o ciclo econômico melhorar, poderemos reduzi-las", disse.
O banco também revisou algumas projeções, incluindo a expectativa de crescimento da carteira de crédito da pessoa jurídica este ano para 5% a 9% ante 7% a 11% estimados anteriormente.
Fonte: Folha Online - 12/11/2015
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