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Gasto médio do consumidor na Black Friday chegará a R$ 1.007, aponta SPC
Publicado em 25/11/2015 , por CLAUDIA ROLLI
Mais céticos com a Black Friday e com o bolso apertado pela crise, quatro entre cada dez consumidores que pretendem comprar nessa data vão pesquisar se de fato os descontos são reais.
Metade deles ainda não sabe se vai comprar algum produto e diz que a decisão dependerá de uma oportunidade (lê-se preço) que valha a pena. O evento acontece na sexta-feira (27).
Os resultados constam de levantamento do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil e da CNDL (confederação nacional dos lojistas), com 1.794 pessoas, entre 29 de outubro e 11 de novembro.
Para Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC, chama a atenção o fato de 34% dos entrevistados que compraram no evento em 2014 terem a intenção de comprar ainda mais neste ano, mesmo com o país em crise. A intenção de aumento de gastos é maior entre as pessoas de renda menor.
"Não adianta sair comprando e esquecer que os juros do cartão de crédito estão em 414% ao ano [segundo dados de setembro do Banco Central]", diz a economista, ao destacar que 37% informaram que usarão cartão.
O tempo médio para quitar a compra será de seis meses, e o gasto médio informado pelos consumidores que pretendem participar do evento é de R$ 1.007 –valor superior aos R$ 856 do ano passado.
A desconfiança em relação aos preços é confirmada por outro estudo feito para a Folha pela dunnhumby no Brasil, empresa especializada em ciência do consumidor.
Dos 450 entrevistados (classes A e B), 54% não acreditam nos descontos da Black Friday, 18% desconfiam e somente 28% acreditam que os descontos sejam realmente interessantes. Eles responderam de 6 a 10 de novembro, período próximo ao evento.
NO TOPO
Apesar do ceticismo dos brasileiros, o país está entre os "Top 5" da Black Friday no mundo, segundo outro estudo internacional da empresa. A dunnhumby analisou o interesse de consumidores de 34 países pela data, a partir de sites buscadores de internet em que foram digitadas as palavras "Black Friday".
O Brasil aparece no ranking ao lado de EUA, Reino Unido, Canadá e Romênia. No ano passado, apareceu entre os seis primeiros da lista. Em 2013, o Brasil apareceu pela primeira vez na lista dos cinco países com maior interesse nessa data.
"Apesar de o Brasil ser um dos últimos países a ′adotar′ o evento, já aparece entre os cinco em que as pessoas têm maior interesse na data", diz Adriano Araújo, diretor-geral da dunnhumby no Brasil.
Em 2010, os consumidores fizeram buscas com o tema com seis semanas de antecedência. Em 2014, com nove semanas. Neste ano, as buscas começaram com dez semanas de antecedência. "Mesmo mais céticos, 57% acreditam que a data pode ajudar nas compras de final de ano", diz.
Metade deles ainda não sabe se vai comprar algum produto e diz que a decisão dependerá de uma oportunidade (lê-se preço) que valha a pena. O evento acontece na sexta-feira (27).
Os resultados constam de levantamento do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil e da CNDL (confederação nacional dos lojistas), com 1.794 pessoas, entre 29 de outubro e 11 de novembro.
Para Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC, chama a atenção o fato de 34% dos entrevistados que compraram no evento em 2014 terem a intenção de comprar ainda mais neste ano, mesmo com o país em crise. A intenção de aumento de gastos é maior entre as pessoas de renda menor.
"Não adianta sair comprando e esquecer que os juros do cartão de crédito estão em 414% ao ano [segundo dados de setembro do Banco Central]", diz a economista, ao destacar que 37% informaram que usarão cartão.
O tempo médio para quitar a compra será de seis meses, e o gasto médio informado pelos consumidores que pretendem participar do evento é de R$ 1.007 –valor superior aos R$ 856 do ano passado.
A desconfiança em relação aos preços é confirmada por outro estudo feito para a Folha pela dunnhumby no Brasil, empresa especializada em ciência do consumidor.
Dos 450 entrevistados (classes A e B), 54% não acreditam nos descontos da Black Friday, 18% desconfiam e somente 28% acreditam que os descontos sejam realmente interessantes. Eles responderam de 6 a 10 de novembro, período próximo ao evento.
NO TOPO
Apesar do ceticismo dos brasileiros, o país está entre os "Top 5" da Black Friday no mundo, segundo outro estudo internacional da empresa. A dunnhumby analisou o interesse de consumidores de 34 países pela data, a partir de sites buscadores de internet em que foram digitadas as palavras "Black Friday".
O Brasil aparece no ranking ao lado de EUA, Reino Unido, Canadá e Romênia. No ano passado, apareceu entre os seis primeiros da lista. Em 2013, o Brasil apareceu pela primeira vez na lista dos cinco países com maior interesse nessa data.
"Apesar de o Brasil ser um dos últimos países a ′adotar′ o evento, já aparece entre os cinco em que as pessoas têm maior interesse na data", diz Adriano Araújo, diretor-geral da dunnhumby no Brasil.
Em 2010, os consumidores fizeram buscas com o tema com seis semanas de antecedência. Em 2014, com nove semanas. Neste ano, as buscas começaram com dez semanas de antecedência. "Mesmo mais céticos, 57% acreditam que a data pode ajudar nas compras de final de ano", diz.
Fonte: Folha Online - 24/11/2015
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