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Sua aposentadoria não pode ser um sonho distante
Publicado em 23/11/2015 , por Samy Dana
Com qual idade você imagina que vai se aposentar? Quando chegar lá, como avalia que será seu nível de qualidade de vida? E se espera viver bem quando tiver se aposentado, como tem se planejado para isso? Em economia comportamental, existe um conceito conhecido como Desconto Hiperbólico.
De um modo geral, este conceito demonstra que tendemos a dar mais valor para as coisas agora do que no futuro. Entre a escolha de R$ 200 agora ou R$ 210 daqui a um mês, uma grande parcela das pessoas prefere a primeira opção. A opção pelo valor mais alto acontece somente quando a distância temporal não é tão significativa. Por exemplo, entre R$ 200 daqui a um ano ou R$ 210 em um ano e uma semana, grande parte das pessoas vai optar pelo maior valor.
O mesmo conceito se aplica quando pensamos em aposentadoria. Todo mundo quer ter um futuro tranquilo, mas o empenho para que isso se concretize não é proporcional a este desejo, justamente por este imediatismo do desconto hiperbólico.
Um estudo global recente feito pelo Centro de Longevidade e Aposentadoria da Aegon mostrou que, no Brasil, somente 11% das pessoas do lar entrevistadas possuíam uma estratégia formal para formação da aposentadoria. Na Índia, este percentual salta para 43%.
Globalmente, as estatísticas também chamam a atenção, tendo em vista que somente 14% dos entrevistados empregados disseram ter um plano formal para aposentadoria.
Chama atenção também o fato de que somente 22% dos entrevistados que trabalham no lar, ou seja, menos de um quarto do total, possuem um plano B para a aposentadoria. Isso significa dizer que mais de três quartos dos entrevistados do lar não estão preparados no caso da perda do cônjuge, divórcio, separação ou falecimento.
Por mais que a teoria do Desconto Hiperbólico ajude a entender melhor este comportamento pouco compromissado com o futuro, é preciso pensar em maneiras de reverter o quadro. Neste sentido, a instituição que realizou a pesquisa recomenda o trabalho pelo menos em meio turno por parte das pessoas do lar, para que possam de certa forma colaborarem com a renda e pensarem na aposentadoria.
Do mesmo modo, o recomendável é a busca pelo aconselhamento financeiro profissional, para que seja elaborado um plano capaz de apontar saídas em caso de situações emergenciais ou não previstas. Documentos legais da família, como um testamento, também devem estar em dia, visando resguardar um cônjuge no caso de falecimento. Sejam quais forem as medidas adotadas para pensar na aposentadoria, o importante é manter em mente que o agora precisa ser vivido, mas o futuro não pode ser visto como um sonho. A idade vai chegar e é preciso ter os pés no chão para garantir sua qualidade de vida.
De um modo geral, este conceito demonstra que tendemos a dar mais valor para as coisas agora do que no futuro. Entre a escolha de R$ 200 agora ou R$ 210 daqui a um mês, uma grande parcela das pessoas prefere a primeira opção. A opção pelo valor mais alto acontece somente quando a distância temporal não é tão significativa. Por exemplo, entre R$ 200 daqui a um ano ou R$ 210 em um ano e uma semana, grande parte das pessoas vai optar pelo maior valor.
O mesmo conceito se aplica quando pensamos em aposentadoria. Todo mundo quer ter um futuro tranquilo, mas o empenho para que isso se concretize não é proporcional a este desejo, justamente por este imediatismo do desconto hiperbólico.
Um estudo global recente feito pelo Centro de Longevidade e Aposentadoria da Aegon mostrou que, no Brasil, somente 11% das pessoas do lar entrevistadas possuíam uma estratégia formal para formação da aposentadoria. Na Índia, este percentual salta para 43%.
Globalmente, as estatísticas também chamam a atenção, tendo em vista que somente 14% dos entrevistados empregados disseram ter um plano formal para aposentadoria.
Chama atenção também o fato de que somente 22% dos entrevistados que trabalham no lar, ou seja, menos de um quarto do total, possuem um plano B para a aposentadoria. Isso significa dizer que mais de três quartos dos entrevistados do lar não estão preparados no caso da perda do cônjuge, divórcio, separação ou falecimento.
Por mais que a teoria do Desconto Hiperbólico ajude a entender melhor este comportamento pouco compromissado com o futuro, é preciso pensar em maneiras de reverter o quadro. Neste sentido, a instituição que realizou a pesquisa recomenda o trabalho pelo menos em meio turno por parte das pessoas do lar, para que possam de certa forma colaborarem com a renda e pensarem na aposentadoria.
Do mesmo modo, o recomendável é a busca pelo aconselhamento financeiro profissional, para que seja elaborado um plano capaz de apontar saídas em caso de situações emergenciais ou não previstas. Documentos legais da família, como um testamento, também devem estar em dia, visando resguardar um cônjuge no caso de falecimento. Sejam quais forem as medidas adotadas para pensar na aposentadoria, o importante é manter em mente que o agora precisa ser vivido, mas o futuro não pode ser visto como um sonho. A idade vai chegar e é preciso ter os pés no chão para garantir sua qualidade de vida.
Fonte: G1 - 20/11/2015
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