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Gilberto Braga: Comer fora pesa mais no bolso
Publicado em 13/11/2015 , por Gilberto Braga
O trabalhador tem dificuldades para se alimentar devido aos aumentos progressivos da alimentação na rua, que pesam no seu orçamento mensal
Rio - Com a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 9,93%, no acumulado de 12 meses e em 6,47% em 2015, um item que voltou a ganhar destaque nos aumentos de preços é o da refeição fora de casa.
Não se trata do luxo dos almoços de fim de semana, cada vez mais raros nas melhores e mais tradicionais famílias cariocas, mas sim do almoço do dia a dia, de quem trabalha fora. O trabalhador tem dificuldades para se alimentar devido aos aumentos progressivos da alimentação na rua, que pesam no seu orçamento mensal.
O movimento caiu abruptamente em todos os restaurantes, como os do Centro do Rio. Levantamento informal feito por nós, aponta que inicialmente muitos trocaram os restaurantes com cardápio pelos estabelecimentos de comida a quilo. Agora, em 2015, o movimento destes também despencou entre 25% e 40%. Na ponta, para o consumidor, o preço do cardápio ou do quilo disparou pouco mais de 50% em dois anos, ou seja, subiu mais do que o triplo da inflação.
É fácil entender as razões. Houve um aumento generalizado de custos, principalmente dos ingredientes, energia, água e mão de obra. Muitos restaurantes finos, para tentar não repassar o acréscimo dos custos para os preços, diminuíram o tamanho das porções. Já os que trabalham no quilo, diminuíram a variedade dos pratos ou trocaram pratos mais elaborados por comidas mais simples e baratas.
A verdade é que, até por volta do dia 20 de cada mês, enquanto os cartões refeições ainda têm crédito, o movimento de almoço nos restaurantes se mantém medianamente normal. O problema é que, depois disso, aquele consumidor que antes pagava do próprio bolso a refeição, passou a comprar quentinha ou a levar marmita de casa. Nem as promoções fazem mais efeito, como cartões fidelidade, sobremesa grátis, ou cobrar o valor do quilo mais barato nos horários de ponta.
Gilberto Braga é professor de Finanças do Ibmec e da Fundação Dom Cabral
Rio - Com a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 9,93%, no acumulado de 12 meses e em 6,47% em 2015, um item que voltou a ganhar destaque nos aumentos de preços é o da refeição fora de casa.
Não se trata do luxo dos almoços de fim de semana, cada vez mais raros nas melhores e mais tradicionais famílias cariocas, mas sim do almoço do dia a dia, de quem trabalha fora. O trabalhador tem dificuldades para se alimentar devido aos aumentos progressivos da alimentação na rua, que pesam no seu orçamento mensal.
O movimento caiu abruptamente em todos os restaurantes, como os do Centro do Rio. Levantamento informal feito por nós, aponta que inicialmente muitos trocaram os restaurantes com cardápio pelos estabelecimentos de comida a quilo. Agora, em 2015, o movimento destes também despencou entre 25% e 40%. Na ponta, para o consumidor, o preço do cardápio ou do quilo disparou pouco mais de 50% em dois anos, ou seja, subiu mais do que o triplo da inflação.
É fácil entender as razões. Houve um aumento generalizado de custos, principalmente dos ingredientes, energia, água e mão de obra. Muitos restaurantes finos, para tentar não repassar o acréscimo dos custos para os preços, diminuíram o tamanho das porções. Já os que trabalham no quilo, diminuíram a variedade dos pratos ou trocaram pratos mais elaborados por comidas mais simples e baratas.
A verdade é que, até por volta do dia 20 de cada mês, enquanto os cartões refeições ainda têm crédito, o movimento de almoço nos restaurantes se mantém medianamente normal. O problema é que, depois disso, aquele consumidor que antes pagava do próprio bolso a refeição, passou a comprar quentinha ou a levar marmita de casa. Nem as promoções fazem mais efeito, como cartões fidelidade, sobremesa grátis, ou cobrar o valor do quilo mais barato nos horários de ponta.
Gilberto Braga é professor de Finanças do Ibmec e da Fundação Dom Cabral
Fonte: O Dia Online - 12/11/2015
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