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47% dos consumidores não sabem quanto gastarão em presente de Natal
Publicado em 20/11/2015
93% dos brasileiros pretendem presentear neste Natal.
Gasto médio por presente deve cair 22%, aponta SPC Brasil
Pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que o índice de consumidores que pretendem presentear no Natal é de 93%, 6 pontos percentuais acima do ano passado, quando foi de 87%. O levantamento foi feito em todas as capitais.
Apenas 1,1% dos consumidores ouvidos não têm a intenção de comprar presentes e 5,6% ainda estão indecisos.
O gasto médio por presente deverá ser de R$ 106,94, inferior aos R$ 125,22 verificados em 2014, queda de 22%. Os consumidores das classes C, D e E devem gastar menos: R$ 97,85 em média por presente. O número de indecisos também é alto: 46,6% dos entrevistados não têm ideia do valor que devem desembolsar para pagar os presentes. No ano passado, o percentual de consumidores que não sabiam o quanto iriam gastar era de apenas 8,7%.
O estudo do SPC Brasil constata ainda que cada consumidor deverá comprar entre quatro e cinco presentes, em média, mesma quantidade observada no Natal de 2014.
“Os números mostram que os entrevistados estão receosos com as despesas de Natal, em virtude da queda da confiança do consumidor, consequência direta do aumento do desemprego, da alta da inflação e da atividade econômica mais fraca. O consumidor quer presentear e não vai deixar de fazê-lo, mas sabe que o momento é de cautela e que por isso, os gastos devem ser mais bem pensados", afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Inflação
Sete em cada dez (74,3%) consumidores relataram a percepção de que os presentes de Natal estão mais caros neste ano. As principais razões apontadas são a pressão inflacionária (46,8%), o cenário econômico difícil e menos favorável (38,1%) e o aumento do dólar (8,7%). No ano passado, apenas 13,6% citavam o cenário econômico ruim como justificativa para o aumento dos preços dos presentes.
Em 2014 o percentual de consumidores que queriam diminuir os gastos com os presentes era de 29,1%, e neste ano passou a 41,2%. Outros 26,7% pretendem gastar a mesma quantia que no ano passado e apenas 14,4% estão dispostos a desembolsar mais neste ano.
Em dinheiro
Com juros elevados e crédito mais restrito, o dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada neste Natal (42,3%) - principalmente entre os entrevistados da classe C, D e E (47,1%), seguido pelo cartão de crédito parcelado (27,7%), cartão de crédito à vista (13,6%) e cartão de débito (12,1%).
Para quem vai parcelar, a média é de cinco prestações. Isso significa que quem comprar os presentes neste mês novembro ou dezembro, estará com a renda comprometida com prestações a pagar pelo menos até os meses de abril e maio de 2016, respectivamente.
Shopping é lugar favorito
Para 64,6% dos consumidores, o preço é o fator de maior peso no momento de escolher o local onde os presentes serão comprados. A diversidade de produtos (39,6%) e a localização da loja (38,0%) também influenciam na decisão sobre o estabelecimento. A maioria (82,5%) dos consumidores revela disposição para pesquisar melhores preços.
Assim como no ano passado, os shopping centers (50,4%) se destacam como o principal local de compra. Em segundo lugar estão as lojas de rua (30,8%), seguidas pelas lojas virtuais (30,3%). Na comparação entre gêneros, os homens devem concentrar suas compras principalmente nos shoppings (55,3%) e na internet (35,5%), ao passo que as mulheres devem frequentar mais as lojas de rua (36,2%).
Considerando os 30,3% de entrevistados que irão comprar presentes em lojas virtuais, em média, quase a metade (46,3%) dos presentes serão adquiridos na internet. As versões online de lojas tradicionais são as preferidas para compras via internet (74,6%), acompanhadas das lojas virtuais especializadas em roupas, calçadas e acessórios (25,2%) e dos sites de leilões (24,9%). Os sites de compras coletivas (10,0%) e os sites internacionais (5,1%) completam a lista.
Os mais presenteados
Os filhos aparecem em primeiro lugar na relação dos mais presenteados, citados por 46,7%, seguidos pelos cônjuges (42,6%), pelas mães (35,0%) e pelos sobrinhos (19,4%). Quando se trata da lista dos que receberão os presentes mais caros, os filhos (20,1%), os maridos e esposas (19,4%) e o próprio entrevistado (13,2%) são os mais citados.
No momento de escolher o item a ser comprado, o perfil do presenteado (45,9%) é o principal fator levado em consideração, seguido pela própria escolha de quem será presenteado (21,0%) e pelo preço do presente (11,2%).
Os presentes
As roupas (67,2%) devem ser os presentes mais comprados neste Natal, seguidas pelos calçados (37,0%), pelos brinquedos (31,7%) e também pelos perfumes e cosméticos (27,7%). Acessórios, como cintos, bolsas e bijuterias (19,8%), livros (18,8%), celulares (13,9%) e videogames (9,0%) completam o ranking dos produtos mais procurados.
A maior parte dos consumidores que pretendem presentear neste Natal vai fazê-lo porque tem o costume (47,8%) ou porque considera a troca de presentes um gesto importante (42,7%). Apenas 3,3% o fazem por obrigação social.
Gasto médio por presente deve cair 22%, aponta SPC Brasil
Pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que o índice de consumidores que pretendem presentear no Natal é de 93%, 6 pontos percentuais acima do ano passado, quando foi de 87%. O levantamento foi feito em todas as capitais.
Apenas 1,1% dos consumidores ouvidos não têm a intenção de comprar presentes e 5,6% ainda estão indecisos.
O gasto médio por presente deverá ser de R$ 106,94, inferior aos R$ 125,22 verificados em 2014, queda de 22%. Os consumidores das classes C, D e E devem gastar menos: R$ 97,85 em média por presente. O número de indecisos também é alto: 46,6% dos entrevistados não têm ideia do valor que devem desembolsar para pagar os presentes. No ano passado, o percentual de consumidores que não sabiam o quanto iriam gastar era de apenas 8,7%.
O estudo do SPC Brasil constata ainda que cada consumidor deverá comprar entre quatro e cinco presentes, em média, mesma quantidade observada no Natal de 2014.
“Os números mostram que os entrevistados estão receosos com as despesas de Natal, em virtude da queda da confiança do consumidor, consequência direta do aumento do desemprego, da alta da inflação e da atividade econômica mais fraca. O consumidor quer presentear e não vai deixar de fazê-lo, mas sabe que o momento é de cautela e que por isso, os gastos devem ser mais bem pensados", afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Inflação
Sete em cada dez (74,3%) consumidores relataram a percepção de que os presentes de Natal estão mais caros neste ano. As principais razões apontadas são a pressão inflacionária (46,8%), o cenário econômico difícil e menos favorável (38,1%) e o aumento do dólar (8,7%). No ano passado, apenas 13,6% citavam o cenário econômico ruim como justificativa para o aumento dos preços dos presentes.
Em 2014 o percentual de consumidores que queriam diminuir os gastos com os presentes era de 29,1%, e neste ano passou a 41,2%. Outros 26,7% pretendem gastar a mesma quantia que no ano passado e apenas 14,4% estão dispostos a desembolsar mais neste ano.
Em dinheiro
Com juros elevados e crédito mais restrito, o dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada neste Natal (42,3%) - principalmente entre os entrevistados da classe C, D e E (47,1%), seguido pelo cartão de crédito parcelado (27,7%), cartão de crédito à vista (13,6%) e cartão de débito (12,1%).
Para quem vai parcelar, a média é de cinco prestações. Isso significa que quem comprar os presentes neste mês novembro ou dezembro, estará com a renda comprometida com prestações a pagar pelo menos até os meses de abril e maio de 2016, respectivamente.
Shopping é lugar favorito
Para 64,6% dos consumidores, o preço é o fator de maior peso no momento de escolher o local onde os presentes serão comprados. A diversidade de produtos (39,6%) e a localização da loja (38,0%) também influenciam na decisão sobre o estabelecimento. A maioria (82,5%) dos consumidores revela disposição para pesquisar melhores preços.
Assim como no ano passado, os shopping centers (50,4%) se destacam como o principal local de compra. Em segundo lugar estão as lojas de rua (30,8%), seguidas pelas lojas virtuais (30,3%). Na comparação entre gêneros, os homens devem concentrar suas compras principalmente nos shoppings (55,3%) e na internet (35,5%), ao passo que as mulheres devem frequentar mais as lojas de rua (36,2%).
Considerando os 30,3% de entrevistados que irão comprar presentes em lojas virtuais, em média, quase a metade (46,3%) dos presentes serão adquiridos na internet. As versões online de lojas tradicionais são as preferidas para compras via internet (74,6%), acompanhadas das lojas virtuais especializadas em roupas, calçadas e acessórios (25,2%) e dos sites de leilões (24,9%). Os sites de compras coletivas (10,0%) e os sites internacionais (5,1%) completam a lista.
Os mais presenteados
Os filhos aparecem em primeiro lugar na relação dos mais presenteados, citados por 46,7%, seguidos pelos cônjuges (42,6%), pelas mães (35,0%) e pelos sobrinhos (19,4%). Quando se trata da lista dos que receberão os presentes mais caros, os filhos (20,1%), os maridos e esposas (19,4%) e o próprio entrevistado (13,2%) são os mais citados.
No momento de escolher o item a ser comprado, o perfil do presenteado (45,9%) é o principal fator levado em consideração, seguido pela própria escolha de quem será presenteado (21,0%) e pelo preço do presente (11,2%).
Os presentes
As roupas (67,2%) devem ser os presentes mais comprados neste Natal, seguidas pelos calçados (37,0%), pelos brinquedos (31,7%) e também pelos perfumes e cosméticos (27,7%). Acessórios, como cintos, bolsas e bijuterias (19,8%), livros (18,8%), celulares (13,9%) e videogames (9,0%) completam o ranking dos produtos mais procurados.
A maior parte dos consumidores que pretendem presentear neste Natal vai fazê-lo porque tem o costume (47,8%) ou porque considera a troca de presentes um gesto importante (42,7%). Apenas 3,3% o fazem por obrigação social.
Fonte: G1 - 19/11/2015
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