Para incentivar economia, empresas desenvolvem apps que mostram consumo de luz em tempo real
Publicado em 30/08/2017 , por FILIPE OLIVEIRA
Segundo Rodrigo Lagreca, 46, sócio da HomeCarbon, apesar de resultados positivos, ele chegou a conclusão de que uma ferramenta que desse controle real ao consumidor sobre seus gastos aumentaria a economia feita por ele.
“Hoje, você consome energia e só recebe a conta no final do mês. Se eu mudar o tempo do meu banho, só verei o resultado disso quando a conta chegar. Isso desincentiva o consumidor”, explica.
Para viabilizar a leitura dos gastos em aplicativo, a empresa observou dispositivos que se conectam ao relógio de luz das casas já presentes no mercado e os simplificou, para que ficassem mais baratos.
“Todos os medidores disponíveis no mercado são caros, pois tem uma série de funcionalidades, como tela de cristal líquido, monitor touch screen, interface gráfica, que não são necessários para o que fazemos.”
Ele espera que, para concessionárias (que compram em lotes maiores do que consumidores finais), os aparelhos sejam vendidos a valores próximos de R$ 50. Também pretende vender diretamente a pessoas interessadas.
Sobre o motivo de empresas se interessarem por uma ferramenta que, no fim, irá diminuir a conta que os consumidores pagam, Lagreca explica que as empresas têm como objetivo reduzir a inadimplência de consumidores que acabam gastando mais do que sua capacidade de pagar, explica.
Ele espera ter as primeiras unidades instaladas, a partir de programa piloto, em dois meses.
Sua empresa conta com 20 profissionais e realizou o desenvolvimento do projeto com apoio de serviços do Senai.
CONSTRUÇÃO INTELIGENTE
Já o projeto da Ambar insere o medidor de gastos no app dentro de um kit que inclui painéis de geração de energia solar e lâmpadas de led.
A empresa fornece tecnologia e padroniza processos do setor, especialmente no mercado atendido pelo programa Minha casa, Minha Vida.
Há um ano e meio, a companhia vem testando processo de instalação elétrica para as casas que incluem o kit geração, iluminação econômica e monitoramento.
Para isso, fez um projeto piloto de um ano, junto a consultoria EY e a USP, com 120 famílias nas cidades de São Paulo, Santa Bárbara do Oeste (SP) e Ribeirão Preto (SP).
Segundo Bruno Balbinot, 34, presidente da empresa, o aumento de preços que a instalação do kit traz (de R$ 3.000 a R$ 7.000) é compensado pela redução na conta de luz.
“A parcela da casa sobe R$ 30 e a conta de luz cai R$ 70”, diz.
Fonte: Folha Online - 29/08/2017
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