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Dinheiro 'vivo' que dorme em gavetas ou cofrinhos
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Dinheiro 'vivo' que dorme em gavetas ou cofrinhos

Publicado em 25/06/2018

1_o_ambulante_vitor_alves-7056905.jpg Vitor dos Santos abastece toda semana o cartão do trem no balcão especial para moedas. Robson Barbosa também aproveita a promoção para ter desconto de R$ 0,20 Daniel Castelo Branco

Falta de moedas em circulação atrapalha na hora de dar troco. Campanhas tentam estimular uso das 'pratinhas' no dia a dia

Rio - Tem gente que desdenha das moedas mas há quem não deixa uma só escapar. No entanto, quem costuma frequentar supermercados, lojas e o comércio em geral ou anda de trem e ônibus sente dificuldade na hora de receber troco pela falta de moedinhas. Atualmente, de acordo com o Banco Central, dos 25,6 bilhões de unidades em circulação (R$ 6,5 bilhões), 8,7 bilhões de "pratinhas" (R$ 1,4 bilhão) estão fora de fluxo, ou seja, dinheiro vivo que pode estar guardado ou até esquecido em gavetas ou cofrinhos.

No ano passado, o BC chegou a fazer pelas redes sociais a campanha "Caça ao Tesouro" para incentivar a circulação das moedas. A autoridade financeira informou, por meio de nota, que podem ocorrer situações transitórias de escassez de troco na rede de distribuição, sobretudo devido às dimensões continentais do país, na ocorrência de alterações em preços que podem provocar no aumento da procura por determinados valores de moedas ou notas.

"O Banco Central do Brasil estimula a recirculação de moedas. Nesse sentido, é oportuno lembrar, que o BC não é a única fonte possível de moedas metálicas, uma vez que os bancos e o comércio também podem captar moedas junto aos seus clientes, que poderão então ser disponibilizadas para recirculação. O estímulo à recirculação de moedas melhora a oferta de troco e contribui para a economia do gasto público", explica parte do informativo do BC.

E quando começam a faltar, iniciativas para minimizar o problema aparecem. Com intuito de continuar incentivando a circulação de moedas, a SuperVia, por exemplo, estendeu até 28 de setembro a promoção para quem quiser pagar a passagem só com moedinhas. A empresa dá desconto de R$ 0,20, sobre o preço normal de R$ 4,20.

Na Central do Brasil, no Centro do Rio, há balcão específico em que passageiros conseguem pagar a tarifa do trem a R$ 4 comprando a passagem com moedas de R$ 0,05, R$0,10, R$ 0,25 e R$ 0,50.

A bilheteria funciona nos dias úteis, das 14h às 19h. De acordo com a empresa, o objetivo da promoção é captar moedas para facilitar o troco nas bilheterias das estações de trem. A Supervia alega que as instituições bancárias não têm conseguido abastecer suficientemente a concessionária com moedinhas.

Para economizar, o ambulante Robson Barbosa, 33 anos, aproveita a promoção da empresa, que desde o começo do ano cobra R$ 4 para quem compra o bilhete em moeda. "Quando me dão moeda, eu guardo e junto para facilitar na compra do meu bilhete", disse ele. "Trabalhar no sinal tem isso. Eu pego as moedas, junto, venho aqui e ainda pago mais barato pela passagem", completou Robson.

Lei garante redução de preços

A falta de moedas dificulta os comerciantes na hora do troco e deixa o cliente sem saída. Quem nunca escutou "posso dar o troco de bala?". O estudante de publicidade Daniel Planel, 28 anos, já recebeu bala como forma de "recompensa" pelo fato de o dono de uma banca de jornal não ter trocado.

"Já aconteceu umas duas ou três vezes em bancas diferentes. Quando o troco é até R$ 0,50 e eles não têm moeda, dão balinhas", comentou.

Segundo o Procon-RJ, o estabelecimento precisa ter troco em dinheiro para o consumidor. O órgão lemba que é proibido oferecer qualquer produto em forma de troco. Segundo a Lei Estadual 2.086/1993, caso não haja troco em espécie, o preço será arredondado para baixo.

Vitor Alves dos Santos, 36, abastece todo começo de semana o cartão do trem no balcão especial para moedas. "No fim das contas, a economia é boa. De R$ 0,20 em R$ 0,20, dá alívio no fim do mês. É uma diferença grande. Por isso estou sempre aqui comprando o bilhete. Qualquer economia é boa", disse.

Fonte: O Dia Online - 24/06/2018

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