Será que o brasileiro quer pagar mais imposto?
Publicado em 15/06/2018 , por Antonio Penteado Mendonça
A greve dos caminhoneiros evidenciou a carta tributária absurda que penaliza o brasileiro para custear um estado caro e um funcionalismo ineficiente. Eu não estou mais disposto a pagar esta festa. Você está?
Estamos sentindo na pele os efeitos devastadores da greve dos caminhoneiros. Em poucos dias de paralização e bloqueio das estradas, o país foi desabastecido, sofrendo com a falta de combustíveis, alimentos, medicamentos, transporte público, etc.
Os caminhoneiros pararam o país e obrigaram o Governo a negociar. Eles realmente não tinham condições de arcar com os aumentos de preço do diesel, impossíveis de serem transferidos para o preço dos fretes em função da crise que ainda afeta o Brasil.
O complicado na história é que, se os caminhoneiros estão certos, a Petrobrás também está certa. Se eles não podem arcar com os aumentos, a companhia não tem como deixar de praticar os aumentos, sob risco de voltar à condição quase falimentar em que foi colocada pelo Governo da encaixotadora de ventos, a pífia Dilma Rousseff.
A questão passa pelo aumento do preço do petróleo no mercado internacional e pela desvalorização do real frente ao dólar. A soma dessas variáveis gerou um aumento de perto de 50% no preço dos combustíveis. O nó é como fazer para suportá-lo sem aumentar os preços.
Como sempre, interesses setoriais aproveitaram para tirar uma casquinha e políticos comprometidos apenas com eles zurraram as costumeiras sandices.
Mas a greve foi além. Ela teve o condão de nos mostrar claramente a carga tributária que penaliza o brasileiro. No petróleo os impostos passam os 40%. E, se conferirmos, verificaremos que a realidade se repete com medicamentos, alimentos e outros produtos essenciais.
Esta carga tributária absurda existe para custear um estado caro e um funcionalismo ineficiente. A pergunta que não quer calar é se o brasileiro está disposto a pagar esta festa. Eu não estou. Você está?
Fonte: Estadão - 14/06/2018
Notícias
- 27/03/2024 Ata do Copom mostra que Banco Central pode reduzir ritmo do corte de juros
- Páscoa: brasileiro pretende gastar, em média, R$ 156, diz pesquisa
- Quase oito milhões deixam de usar direito a desconto na energia elétrica
- Banco é condenado a indenizar cliente por cobrança de empréstimo fraudulento
- Como saber se caí na malha fina do Imposto de Renda?
- Caso 123 Milhas: Lei 5.768/71 disciplina captação de poupança popular e garantiria consumidor
- Câmara dos Deputados aprova projeto que altera a lei de falências
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)