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Selic pode cair a 6,25% ao ano na quarta-feira. Confira os reflexos
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Selic pode cair a 6,25% ao ano na quarta-feira. Confira os reflexos

Publicado em 15/05/2018 , por Regina Pitoscia

A forte valorização do dólar, que poderá trazer efeitos negativos para a inflação, não desencorajou a aposta do mercado financeiro de que a taxa básica de juros, a Selic, passará por novo corte. Com o dólar mais alto, produtos importados ficam mais caros pesando na inflação e, para neutralizar esse efeito, em vez de cortar, as autoridades monetárias poderiam elevar os juros.

A decisão será do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, e será conhecida no dia 16, no fim da reunião de dois dias que começa amanhã, terça-feira. A expectativa é que a Selic recue do atual nível de 6,50% ao ano para 6,25%, um corte de 0,25 ponto porcentual que encerraria o ciclo de redução do juro básico iniciado em outubro de 2016.



A queda da Selic, que recuou de 14,25% para 6,50% nesse período, é apontada como um dos fatores de alta do dólar. Com a queda do rendimento das aplicações de renda fixa, na esteira da queda do juro básico doméstico, investidores têm migrado para os títulos de renda fixa americanos, atraídos pela perspectiva de elevação dos juros nos EUA. A conversão de reais para dólares, que serão aplicados lá fora, aumenta a demanda pela moeda americana e pressiona sua cotação para cima.

Consequências

A Selic mais baixa é positiva para as contas públicas, já que é o juro que o governo paga nos títulos públicos para o refinanciamento diário da dívida. E também favorece os bancos, já que é a taxa de referência para a captação de recursos dos investidores. O banco passa a oferecer rendimento cada vez mais baixo aos seus aplicadores, mas não promove o mesmo movimento nas taxas cobradas na concessão de crédito, aumentando seus ganhos.

É por esse motivo que o rendimento das aplicações de renda fixa, em fundos de investimento e títulos bancários, está em queda livre. Quer dizer, o corte na Selic redunda em juro menor para o investidor. O reflexo é imediato na caderneta, que rende 70% da Selic – ou 4,55% ao ano ou 0,37% ao mês, com a taxa básica de 6,50%. Se a Selic recuar para 6,25% ao ano, como se prevê, a poupança passará a render 4,38% ao ano ou 0,36% ao mês.

Nesse cenário de juros baixos nas aplicações, o investidor não tem para onde correr em busca de rendimento mais atraente na renda fixa. Para quem estica o olhar para a renda variável, a dica de especialistas é permanecer onde está, para uma travessia segura, com o capital protegido, do momento de turbulências que deve persistir pelo menos até o término das eleições presidenciais. Ou até por mais tempo, dependendo dos pontos da política econômica que vierem a ser defendidos pelo candidato vitorioso.

Papeis do Tesouro

As opções mais indicadas dentre as opções de renda fixa, para boa parte dos especialistas, são o Tesouro Selic (para quem pode aplicar por períodos mais longos) e os fundos DI com taxa de administração abaixo de 0,50% ao ano, para quem precisa sacar em um prazo mais curto.

O Tesouro Selic é um título da dívida pública que acompanha a variação da Selic e pode ser comprado pela internet no Tesouro Direto (www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto). Ele rende 6,50% ao ano no momento, mas a remuneração, pós-fixada, poderá subir se houve uma elevação da taxa básica de juros mais à frente. O investidor paga imposto de renda, com alíquotas que vão desde 22,50% até 15%, com intermediárias de 20% e 17,50% – quanto maior o período de aplicação, menor a alíquota de tributação.

O rendimento dos fundos DI também acompanha a taxa Selic. A tributação sobre o rendimento segue a regra do Tesouro Selic, mas o aplicador paga, além do imposto, taxa de administração ao gestor do fundo. Por isso, só valerá a pena, para aplicações por períodos curtos, investir o dinheiro nos fundos DI que cobram taxa de administração baixa, inferior a 0,50% ano. Acima disso, será mais vantajosa a caderneta, que não cobra taxa de administração nem é tributada pelo imposto de renda.

Fonte: Estadão - 14/05/2018

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