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Crise nos Estados afetou crédito consignado, diz presidente do Itaú
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Crise nos Estados afetou crédito consignado, diz presidente do Itaú

Publicado em 07/02/2018 , por Danielle Brant

No 4º trimestre, a carteira recuou 1% em relação ao mesmo período de 2016

A retração no crédito consignado em 2017 foi provocada por uma cautela maior do Itaú Unibanco em liberar a linha de empréstimo para servidores de Estados que passam por uma crise fiscal, afirmou nesta terça-feira (6) o presidente do maior banco privado do país, Candido Bracher.

No quatro trimestre, a carteira de consignado recuou 1% em relação ao mesmo período de 2016, para R$ 44,2 bilhões. Em relação aos três últimos meses de 2017, a queda foi de 0,8%.

"A razão dessa estabilidade tem muito a ver com o comportamento prudencial em função da crise fiscal que tem afetado Estados e municípios e nos leva a ser muito mais cautelosos na expansão dessa carteira com esses clientes", ressaltou.

"Mas ultimamente já temos visto crescimento da carteira vindo de outros segmentos, INSS, empresas privadas. Então temos boas perspectivas de crescimento para essa carteira em 2018", afirmou.

Estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e outros do país enfrentam grave crise fiscal. O governo do Rio, por exemplo, vem atrasando salários há dois anos e conta com aumento da receita para poder garantir maior previsibilidade nos pagamentos.

No Rio Grande do Sul, o deficit está estimado em R$ 6,9 bilhões. Representantes do governo estadual e federal têm se reunido para elaborar o ingresso do Estado no regime de recuperação fiscal, que prevê ajuda. O Estado deve R$ 58 bilhões ao governo federal.

Em dezembro, o presidente Michel Temer sancionou projeto de lei que libera o repasse de R$ 1,9 bilhão da União para Estados e municípios como compensação pelas perdas da Lei Kandir, que desonerou tributos estaduais sobre exportação.

MARGEM

Bracher também comentou a redução da margem financeira do banco com clientes, que vem sobretudo do ganho com empréstimos.

Segundo ele, a redução é provocada pela queda da Selic e pelo efeito dessa redução na margem de passivo, na margem de produtos de captação, afirmou.

O Itaú projeta crescer mais em produtos com margem, como indivíduos de pequenas e médias empresas, do que em grandes empresas. No ano passado, a carteira de micro, pequenas e médias empresas cresceu 0,4% --na comparação trimestral, o avanço foi de 4,6%.

Já no segmento grandes empresas, a recuperação no crédito ainda pode demorar. "Elas têm uma dinâmica diferente, têm o mercado de capitais à disposição, que esteve  ativo em 2017 e continua em 2018", disse.

"A demanda de crédito dessas grandes empresas está ligada a planos de investimento, que estão ligados à clareza de visão em relação ao futuro. A retomada de crédito por elas pode ser adiada. E muitas têm uma alavancagem elevada, o que não recomenda que aumente endividamento nessas circunstâncias", ressaltou.

Assim como seu maior concorrente privado, o Bradesco, o presidente do Itaú descartou novas aquisições neste ano, após a conclusão da compra da área de varejo do Citibank, aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em julho do ano passado."Não vemos grande utilização de recursos em aquisições. Achamos que o mercado está bastante consolidado, não há espaço para muita consolidação", afirmou. 

Ele vê espaço para aumentar a rentabilidade das operações do banco na América Latina, mais do que oportunidades de compra nesses países. 

"Existe um cenário adverso para nossa expansão via aquisição fora do Brasil. Nossa alíquota de Imposto de Renda é de 45%. Quando compramos um banco no exterior, pagamos os mesmos 45% sobre lucros no exterior", disse. 

"Como alíquotas nos outros países é muito mais baixa, quando vamos competir por aquisição, o outro banco paga 30%, a gente paga 45%, naturalmente o preço que vamos pagar não será tão competitivo. Temos bastante com que nos ocupar com os bancos que já temos e podemos ter melhor desempenho neles.

Fonte: Folha Online - 06/02/2018

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