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Alex Campos: a menor da história está entre as maiores do mundo
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Alex Campos: a menor da história está entre as maiores do mundo

Publicado em 04/12/2017 , por Alex Campos

A taxa oficial de juros cairá ainda mais esta semana. Será a décima queda seguida o longo de 14 meses

Rio - A taxa oficial de juros cairá ainda mais esta semana. Será a décima queda seguida  o longo de 14 meses. Em outubro de 2016, a Selic estava em 14,25%. De lá para cá, desabou pela metade (7,5%). Espera-se que acabe 2017 em 7%. O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), vai se reunir pela última vez este ano nos dias 5 e 6 (terça e quarta). É essa taxa Selic que serve de base para todos os tipos de créditos ou contratos no país, desde o carnê do fogão ou da geladeira até o financiamento do carro ou da casa própria. Nesse piso histórico de 7% (mas ainda entre as maiores taxas do mundo), em 2018, haverá reflexos positivos para os investimentos empresariais e impactos negativos para os investimentos pessoais.

Com juros menores, empreendimentos corporativos passam a ter custos reduzidos e aceitáveis, de modo a tornar os investimentos menos pesados e menos arriscados. O estímulo é maior, e as perspectivas, melhores. As consequências desse estímulo e dessas perspectivas vão aos poucos materializando mais negócios e gerando mais confiança. Esse é o ponto: confiança gera confiança, e essa cadeia gera novas possibilidades. Ao final de todo esse processo, onde se quer chegar é na geração de vagas, trabalhos, empregos...

Para as finanças, porém, juros menores significam ganhos menores (o que, comparado com a cadeia produtiva de benefícios citada acima, não é o pior dos mundos... muito menos o pior dos Brasis). A taxa ofi cial em 7% vai derrubar o ren dimento dos fundos de renda fi xa, mas também vai derrubar o rendimento da poupança para baixo dos 0,4% ao mês (em vez de normalmente acima dos 0,5% ao mês). Isso porque foi criada uma regra que limita o rendimento da caderneta a apenas uma parcela da Selic, em vez dos tradicionais “6% ao ano, mais TR (Taxa Referencial)”.

Essa regra vem dos tempos da “mandioca”, como eu já expliquei aqui: “madame” mexeu numa invenção genuinamente brasileira visando privilegiar os fundos de investimentos, no mercado de títulos públicos, uma das fontes de financiamento das despesas e dos desperdícios do governo. Ou seja: a pretexto de conseguir fechar as próprias contas, a “presidenta” sacrificou a “cadernenta”... e sabotou os pobres poupadores. Mas isso — graças a Deus — é outra história. 

MESMO LONGE, PRECISAMOS DA FLORESTA

Muita gente também me pergunta por que se preocupar tanto com taxa oficial de juros, mercado financeiro ou mercado de ações? De que vale saber se as taxas, o dólar e a Bolsa subiram ou caíram, se eu não tenho esses investimentos? Aqui vai uma explicação “sustentável”: os mercados são importantes mesmo para quem não tem moedas americana ou europeia, nem papéis brasileiros, assim como a Amazônia é vital mesmo para quem não mora na floresta — todos precisamos respirar essa ideia.

INVESTIDORES OU NÃO, DEVEDORES OU NÃO

Quando o governo precisa de dinheiro para fi nanciar seus gastos públicos, equilibrar suas obrigações fiscais, enfim, tentar fechar as contas (que nunca fecham), ele vai pegar emprestado nos bancos, seguradoras ou fundos de pensão, além de fazer emissões no exterior — oferecendo em troca, como garantia, caminhões de títulos públicos.

Como se trata de muito dinheiro, os juros bancários sobre esses títulos são altos, cada vez maiores, e os custos acabam sendo repassados para todos os clientes — investidores ou não, devedores ou não.

Quando uma empresa precisa de dinheiro, ela pode fazer o mesmo que o governo ou, para não pagar taxas abusivas aos bancos, pode abrir seu capital — lançando ações em contrapartida.

ZODÍACO, ASTROLOGIA E ASSOMBRAÇÃO

Daí que é importante, sim, saber que medidas o governo ou a empresa estão tomando para honrar ou valorizar seus compromissos, contratos ou negócios. Os mercados funcionam como observadores, termômetros, medidores da saúde fiscal ou monetária da União e do potencial produtivo e lucrativo de indústria.

Por isso é relevante saber, por exemplo, quem será ministro, quem será presidente, quem vai comandar uma estatal, quem vai dirigir uma companhia privada - tão relevante como consultar o horóscopo todo dia, mesmo não acreditando muito em zodíaco, astrologia ou assombração. Bom domingo e boa sorte!

Fonte: O Dia Online - 03/12/2017

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