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As alegrias e tristezas de mudar o padrão de vida
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As alegrias e tristezas de mudar o padrão de vida

Publicado em 14/08/2017 , por Samy Dana e Carolina Sandler

Como você se sentiria se ganhasse um bônus inesperado de R$ 5 mil? Provavelmente, poucos parariam para fazer as contas do tamanho do impacto que este dinheiro extra teria nos seus ganhos ao longo da vida. É muito mais razoável pensar que a sua reação seria de alegria.
 
Os seres humanos possuem uma capacidade extraordinária de se adaptar a qualquer mudança em suas vidas – seja ela positiva ou não. Se o seu salário é de R$ 2 mil ao mês, ele é a tradução do seu padrão de vida básico. Se você recebe um aumento para R$ 3 mil, a sua alegria durará pouco. Em breve, logo aquele valor se torna o seu novo padrão de vida básico.
 
O Prêmio Nobel de Economia de 2002, Daniel Kahneman, e seu parceiro de estudos, Amos Tversky, reconheceram que nós, humanos, experimentamos a vida através das mudanças que vivemos. Se o dia está quente, logo aquilo se torna o padrão – e você só sentirá uma diferença na temperatura na hora em que entrar em uma sala de escritório gelada de ar condicionado. Conforme nos adaptamos ao nosso ambiente, tendemos a ignorá-lo rapidamente.
 
“O mesmo se aplica em matéria financeira. As pessoas pensam sobre a sua vida em termos de mudanças, e não de níveis. Podem ser mudanças do seu estado ou mudanças quanto às expectativas, mas tomem a forma que tomarem são as mudanças que nos tornam felizes ou desditosos”, explica Richard Thaler em seu livro “Comportamento Inadequado”.
 
É o caso do bônus de R$ 5 mil. O que importa não é o impacto absoluto deste dinheiro no acumulado das nossas vidas financeiras, mas sim a mudança inesperada que vivemos.
 
No entanto, um bônus de R$ 5 mil para quem ganha R$ 2 mil por mês é sentido de forma radicalmente diferente do que um bônus do mesmo tamanho para quem ganha R$ 20 mil por mês. Em economês, é o que se chama de sensibilidade decrescente às mudanças no status quo – abordada na lei Weber-Fechner. A lei diz que a diferença mínima perceptível em qualquer mudança é proporcional ao tamanho absoluto daquilo que estamos medindo. “Se engordar 50 gramas não dou por isso, mas se estiver a comprar legumes frescos a diferença entre 100 e 150 gramas é óbvia”, destaca Thaler.
 
É interessante reconhecermos que os níveis absolutos não importam tanto quanto as mudanças que vivemos. Se você perde o emprego e a sua família precisa aprender a se virar com apenas o salário do seu cônjuge, sem dúvida vocês irão sofrer com a perda de renda. No entanto, inevitavelmente irão se adaptar a esta nova vida – e a cada aumento na renda da família, sentirão uma alegria imediata – mesmo que seja para um valor inferior ao que era obtido quando os dois trabalhavam.
 

Fonte: G1 - 13/08/2017

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