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'É melhor reduzir 10% da jornada que demitir 10%', diz CEO da Votorantim
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'É melhor reduzir 10% da jornada que demitir 10%', diz CEO da Votorantim

Publicado em 27/04/2017 , por NATÁLIA PORTINARI

Para o CEO da Votorantim S/A, João Miranda, as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo Temer são "essenciais" para ter um "ambiente de negócios mais favorável" no Brasil.

"A flexibilidade nas leis do trabalho é importante para dar mais segurança para a retomada de empregos", afirma Miranda, que está à frente da corporação de cimento, metais e energia desde 2014.

O empresário também diz que o trabalho temporário é "ótimo", mas que hoje seu uso é muito restrito, e que "negociações bilaterais com os sindicatos permitem que as empresas se adaptem às circunstâncias econômicas".

"É melhor reduzir a jornada de trabalho em 10% do que demitir 10% dos funcionários em uma situação de crise", exemplifica Miranda. Sua empresa tem 40 mil funcionários, 32 mil deles no Brasil.

A proposta, que tramita na Câmara, prevê um aumento da jornada parcial de 25 para 30 horas semanais, uma modalidade de contratação mais barata para o empregador que a jornada integral.

Outra vantagem da reforma, para o CEO, é o potencial de reduzir a quantidade de ações trabalhistas. "Não estou dizendo que não existam demandas que são justas. Nós, mesmos, temos um nível de demandas baixo. Mas isso não conflui para a indústria ser produtiva."

Ele também defende a reforma previdênciária, "importante para que o endividamento público federal se estabilize".

CRISE ECONÔMICA

A Votorantim S/A amargou um prejuízo de R$ 1,3 bilhão em 2016, devido principalmente à queda de investimentos no setor de construção civil, que diminuiu a demanda por aço e cimento, segundo João Miranda.

Questionado sobre se a crise nas empreiteiras causada pela Operação Lava Jato teve impacto nas vendas da empresa, o empresário afirmou que apenas 7% do cimento da empresa vai para grandes obras de infra-estrutura. A maior parte, 65%, é destinada ao varejo.

"Quando entrei [em 2014], já tínhamos uma percepção de que algo muito ruim estava por vir, e tomamos decisões com base nisso. Hoje, estamos com uma capacidade ociosa grande, como toda a indústria, mas saímos mais eficientes da crise, porque não deixamos de investir", diz o empresário.

Em janeiro de 2016, a Votorantim demitiu mais de 800 empregados e desligou funcionários terceirizados ligados à companhia, devido à queda do preço de níquel no mercado internacional.

A empresa espera voltar a ter lucro em 2018. Uma das apostas é em energia sustentável e aplicações industriais de inteligência artificial e nanotecnologia, objetos de uma feira de tecnologia, a Tech Fair, promovida pela empresa em São Paulo nesta quarta-feira (26).
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A gente vê indicadores de que alguns setores estão se estabilizando e podem voltar a crescer esse ano, mas não será o caso da indústria, no nosso melhor entender. O setor de base da economia demora mais que o consumo para se reerguer", afirma Miranda.

Uma das apostas da empresa é o zinco, que correspondeu a 24% das receitas da Votorantim em 2016. "Prevemos um balanço favorável ao produtor em longo e médio prazo para o zinco", diz o CEO.

Fonte: Folha Online - 26/04/2017

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