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Comércio inova: o consumidor decide o preço que quer pagar
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Comércio inova: o consumidor decide o preço que quer pagar

Publicado em 25/01/2017

Custos do negócio ficam expostos na parede, diz dono de cafeteria. Modelos alternativos têm campo para crescer, diz professor.

Uma forma diferente de comércio tem surpreendido os brasileiros em algumas das nossas maiores cidades.
Na vida cotidiana de consumidor o normal é comprar produtos que já têm um preço. Mas o normal, ultimamente, deu para ser desafiado.

Um café cobra pelo tempo que os clientes ficam no espaço, e não por quantos cafés, bolos ou chás eles consomem.
“Nosso produto é a experiência. É você estar nesse lugar e trabalhar, fazer contatos”, diz a dona do café e economista, Rebecca Nogueira.
Nem de longe isso é o que tem de mais diferente transformando relações de consumo.

Dentro de uma galeria no centro de São Paulo há uma cafeteria como outra qualquer, mas na hora de pagar e ir embora é que entra a parte diferente.
“A gente convida as pessoas a definirem um preço. Então, a ideia é que cada um busque um critério para dar um preço. Quanto você acha que vale, que merece, quanto paga por aí”, diz Mauricio Alcântara, sócio de café.
Cada um paga o quanto quiser. Todos os custos do negócio são abertos. Ficam expostos na parede.

“Não estou acostumado com um lugar assim. A gente chega tem o valor x, vai lá, paga e acabou”, pontua o corretor de imóveis e cliente Renato Maia.
O estranhamento dos clientes faz parte da proposta. Ter um comércio justo, com custos transparentes, e fazer com que as pessoas reflitam sobre o quanto pagam por serviços e produtos que consomem.

“A gente percebe que os preços estão muito altos, e ao mesmo tempo não sabemos quanto daqueles preços são reais ou o quanto é lucro. O quanto é real ou o quanto é justo”, conclui Maurício.
Para o professor e pesquisador de organizações alternativas Renê Eugenio Seifert Jr., modelos como esse, se não vão dominar as nossas relações de consumo, têm muito campo para crescer.
“A gente precisa criar formas alternativas que sejam muito mais humanas e sensíveis às necessidades das pessoas, que sejam mais equitativas, mais justas”, diz o professor.

No entanto, frequentemente ele era questionado nas aulas que dava.

“Alguns alunos chegavam e falavam para mim dizendo: professor, é fácil falar, mas, e na prática? Será que funciona?”

Então, o professor universitário, que também é padeiro, resolveu testar o modelo na prática.
O curso de pão artesanal que criou funciona com custos abertos, e contribuições espontâneas.

O curso está sempre lotado. E já teve prejuízo umas poucas vezes. Na maioria das edições o resultado é surpreendente.
“As pessoas que fizeram, escrevem ou ligam e perguntam: ‘Rene, atingiu o curso?’ Aí eu mando o relatório para as pessoas saberem porque algumas querem contribuir mais ainda para atingir o custo para que esse curso continue existindo”.

Fonte: G1 - 24/01/2017

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