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Consumidor terá de fazer escolhas para ter plano de saúde no futuro
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Consumidor terá de fazer escolhas para ter plano de saúde no futuro

Publicado em 24/11/2016 , por LUCIANA CASEMIRO

Em primeiro dia de fórum sobre o tema, no Rio, especialistas e autoridades do setor dizem que modelo atual é insustentável
  
RIO — Num cenário de redução de 1,5 milhão de beneficiários em 12 meses, fechados em setembro, 319 mil só no Rio e 549 mil em São Paulo, o 2º Fórum de Saúde Suplementar tem como tema central as escolhas que consumidores, operadoras e prestadores de serviços terão que fazer para que os planos de saúde se mantenham viáveis no futuro. No geral, a contratação teve uma queda de 3,2% nos últimos 12 meses.

A presidente da FenaSaúde, Solange Beatriz Palheiros, destacou a necessidade de que de faça uma reflexão sobre a inclusão de tecnologia e utilização de recursos, e a necessidade de incluir o consumidor nesse debate.

— Este debate deve ser feito junto com o consumidor, que precisa entender o impacto de suas escolhas para o uso dos recursos e sua capacidade de pagamento. Os custos são crescentes e a capacidade de pagamento de pessoas e empresas é limitada. Se não fizermos as escolhas adequadas agora, poucos conseguirão usufruir deste modelo - afirmou, lembrando que estamos em um momento econômico e social que aguça ainda mais a reflexão das escolhas que queremos e o que devemos fazer com as alternativas existentes e os recursos disponíveis.

Marcio Coriolano, presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), lembrou que 25% da população já chegou a ter cobertura de planos de saúde e que esse número só faz decrescer. Ele defende uma revisão urgente da política, do modelo e da forma de financiamento do sistema:

— Esta é maior crise em 25 anos. Assim, como todas as lideranças, precisamos discutir como sair desse ciclo recessivo.

Segundo Coriolano, o diagnóstico para as soluções do setor existe, porém há uma dificuldade em avançar nas medidas propostas. Para o presidente da CNseg, "o sistema é disfuncional, não consegue exercer as funções da forma que foi criado". Ele destacou que há empecilhos, como a universalidade e integralidade de coberturas, além do aumento vertiginosos procedimentos incorporados fazendo com que operadoras de pequeno e médio porte não sobrevivam.

Para José Carlos de Souza Abrahão, diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), dessa reflexão de todos esses setores depende a sobrevivência da saúde suplementar. Ele reiterou que os beneficiários, os provedores, as prestadoras e o governo devem se unir para a sobrevivência do sistema.

— Precisamos agir enquanto ainda dá tempo. Temos que ter o compromisso de implementar mudanças e construir uma agenda positiva para a sobrevivência deste setor — afirmou.

Já o subsecretário de Saúde do Município do Rio de Janeiro, Flávio Alcoforado, chamou atenção para o fato de que a saúde pública e suplementar precisam ser vistas de forma integral.

— Quem vê de forma desassociada está completamente enganado — completou o subsecretário.

No Fórum, que segue até esta quinta-feira, a FenaSaúde lançou uma nova edição do boletim “Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários”, que aponta que a deterioração no mercado de trabalho e a queda do rendimento das famílias e empresas afetaram negativamente o desempenho do mercado de saúde suplementar, especialmente em relação à aquisição de planos coletivos empresariais.

Houve perda de mais de um milhão de beneficiários apenas no Sudeste, entre junho de 2015 e junho de 2016. No Rio de Janeiro, essa queda foi de 290 mil. No período, foram menos 1,6 milhão de beneficiários de planos de saúde no Brasil. Atualmente, há 48,2 milhões de beneficiários, segundo dados da ANS.

— O Sudeste lidera essa redução por ser a região mais industrializada do país. Os planos coletivos empresariais representam, aproximadamente, 66% dos planos comercializados. Com a retração da economia e aumento do desemprego, as pessoas perderam seus planos de saúde — detalha Solange a presidente da FenaSaúde.

Apesar de manter a trajetória de desaceleração em sintonia com a recessão econômica, o segmento de planos de saúde mostra resiliência, já que a redução do número de beneficiários foi bem menor que a queda do emprego e do PIB, nos últimos doze meses terminados em setembro de 2016. Enquanto os planos de saúde registraram queda de 3,1%, o PIB (Produto Interno Bruto) teve uma retração de 4,6% (dados até junho) e o estoque de empregos, 4,0%.

Solange ressaltou que a crise e o desemprego geram redução no orçamento do consumidor, mas a saúde tende a ser mais resiliente porque a pessoa abre mão, primeiro, de outros serviços e mantém a assistência privada, até quando for possível. MAs, completou a presidente da FenaSaúde, a crise também pesa para o empregador, já que o plano de saúde onera e passa ser um benefício caro.

Fonte: O Globo Online - 23/11/2016

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